domingo, 9 de dezembro de 2018

* * * * * * * * 6ª Caminhada da Época 2018 / 2019 * * * * * * * * Beringel - À Volta da Barragem do Pisão - Dia 5 de Dezembro



Álbuns de Fotos
Céu Fialho
Luz Fialho
Dores Alves (Video I)
Dores Alves (Video II)
Dores Alves
Luis Martins
Carlos Evangelista
Data do encontro - 05/12/2018
Local - Beringel
Percurso - À volta da Barragem do Pisão
Distância - 8,250 Kms + visita a Beringel de tarde:  10 Kms
Caminhantes - (30) Angelina Martins, António Dores Alves, Carlos Evangelista, Carlos Penedo, Cidália Marta, Estela Garcia, Fernanda Silva, Fortunato de Sousa, Graça Sena, João Duarte, João Figueiredo, Josefa Carrasco, Kinita de Sousa, Lina Fernandes, Luís Fernandes, Luís Martins, Luísa Gonçalves, Lurdes Clara, Manuel Garcia, Manuel Pedro, Manuel Reis, Margarida Serôdio, Maria da Luz Fialho, Maria do Céu Esteves, Maria do Céu Fialho, Odete Vicente, Rogério Matias, Teresa Palma, Teresa Viras, Vitor Gonçalves
Organizadores - Josefa Carrasco, Rogério Matias, António Dores Alves
Almoço - Tasca do Moleiro, Beringel
Próxima caminhada - 19/12/2018 (organiza Raul de Almeida)
Reportagem 
O local de concentração não foi fácil de encontrar talvez (ou com certeza! mea culpa, mea culpa) porque esta escriba tenha baralhado as coordenadas aquando da convocatória…
Mas tudo se resolveu com a prontidão e cuidado que caracterizam os outros dois organizadores. Esperava-nos a simpática surpresa do chá e biscoitos no Parque da Vila, proporcionados pela Junta de Freguesia de Beringel. 
Depois da fotografia de grupo, iniciámos o percurso pedestre, que decorreu à volta da Barragem do Pisão, construída em 2008. Esta barragem  faz parte da rede de canais do Alqueva e tem a finalidade de produzir energia eléctrica e possibilitar mais hectares de regadio.
Tanto no início como no final, palmilhámos troços de alcatrão, para evitar os trilhos mais próximos da albufeira, perigosos pelo seu piso escorregadio nesta altura do ano. O restante caminho efectuou-se em terra batida / estradão e barro (os célebres "barros de Beja", de cor escura, muito argilosos e de grande potencial agrícola. Tais solos foram e são também usados na olaria local).
No decurso do percurso, tivemos oportunidade de apreciar diversas aves no novo habitat que a recente reserva de água potencia.
A temperatura foi subindo ao longo do dia e contámos com um óptimo dia de sol, talvez um verão de S. Martinho retardado…
Ao almoço, na Tasca do Moleiro, esperavam-nos iguarias alentejanas que apreciámos devidamente, acompanhados de um "cheirinho" de música, proporcionada pelo Sr. Pedro Moleiro e pelos próprios caminhadeiros, alguns deles no seu "meio".
De tarde, tivemos visita guiada pela Vila de Beringel. Começámos por visitar a Igreja de Nossa Senhora da Conceição (padroeira da freguesia, as suas festas ocorrem no segundo domingo de Setembro), erigida no séc. XVII com arquitectura religiosa, maneirista, barroca e neoclássica. De seguida, visitámos o Calvário das Pedras Negras ou Calvário de Santa Maria Madalena, pequena capela de planta circular e paredes rebocadas e caiadas, cravejadas de pedras graníticas irregulares (há mais duas capelas similares no país, uma em Ferreira do Alentejo e outra em Serpa). Continuámos a percorrer várias ruas da Vila, até chegarmos à Igreja Matriz de Santo Estêvão, de arquitectura religiosa, manuelina, maneirista e barroca. No seu interior, além dos retábulos de talha dourada e policromada, a nossa atenção prendeu-se à representação da árvore de Jessé, também em talha dourada e policromada.
Passámos ainda pelo Centro Cultural de Beringel, antigo mercado, e continuámos em direcção à única olaria ainda em laboração (em 1932 existiam mais de 50 oficinas em funcionamento). Observámos o Sr. António Mestre a trabalhar e apreciámos as suas obras. Destacamos os potes e  as talhas de vários tamanhos, alguns de grande dimensão, os vasos e as ânforas. Dirigimo-nos depois aos "Barros do Zuca", loja onde se comercializam peças de barro. Ainda houve tempo para se passar pela padaria, antes do regresso à Tasca do Moleiro para o merecido chá de encerramento. 
Terminou assim mais uma bela jornada caminhadeira.
Ao Sr. Vitor Besugo, à D. Alexandra, à D. Patrícia e ao Sr. Pedro Moleiro, agradecemos toda a colaboração prestada e a forma calorosa como fomos recebidos. 

Josefa Carrasco

4 comentários:

LM disse...

O facto de os organizadores estarem escondidos atrás de uns óculos escuros tipo mafiosos não quer dizer que queiram viver no anonimato ou que não gostem de ser reconhecidos por todos. Até porque não há razões para isso. Pois não é que não foi um dia muito bem passado, numa vilinha tão castiça, bem cuidada e cheia de gente simpática? E não é que ao almoço até tivemos Cante Alentejano por um alentejano que teve o ‘privilégio’ de acompanhar e ser acompanhado, pelos nossos cantadores de serviço? E não é que visitámos Beringel que, afinal, parece tão pequena mas tem muito para ver e desfrutar? Que mais se poderia querer?
Obrigado! amigos organizadores.
LM

mreis disse...

Bom, estava à espera das fotos do Luis Martins mas vejo depois.
Esta caminhada começou mal porque tive que me levantar um bocadinho antes das 6:00 mas depois correu tudo bem, sol, cafezinho, caminhada, almoço e visita guiada. O almoço estava muito bom com mais carne que grão, eu pedi mais um bocadinho de grão e eis senão quando veio mais uma tachada completa.

Está de parabens o trio, mas como a Josefa é lá da terra...

mreis

Fortunato de Sousa disse...

Extraordinária jornada caminhadeira, onde os organizadores estão de parabéns pelo excelente programa com que nos brindaram em terras do meu Alentejo.
Tudo o resto já o Luís Martins disse e muito bem, e eu assino por baixo.
Um grande abraço ao trio organizador em passada cautelosa para não quebrar as "Cantarinhas de Beringel",
Fortunato de Sousa

DoCeu disse...

Eu sou suspeita de dizer que gostei, porque aquilo é território meu...
E, no entanto, o que eu me fartei de aprender!... Eu lá sabia que Beringel tinha uma igreja do século XVI! Eu lá sabia que Beringel era sede de freguesia! Etc, etc...
(Shame on me, a passar-lhe à porta há mais de 50 anos, a caminho e descaminho da minha Beja natal, pinto a cara de preto...)
Obrigado, amigos organizadores!