Álbuns de Fotos:
Data do
Encontro: 09/09/2014
Local: Lisboa
Percurso: Trilhos de Monsanto -
09, 000 kms - 03: 00 Horas
Caminhantes: (39) Amílcar Queiróz; Angelina
Martins; António Clemente; Antonieta Faria; António Palma; Bia Namora; Carlos
Penedo; Carmen Firme; Dores Alves; Fátima Libanio; Fortunato de Sousa; Gabriela
Bentes; Gil Furtado; Gilberto Santos; Gonçalo Garcia; Graça Sena; Hugo Furtado;
João Figueiredo; Lídia Albuquerque; Lina Fernandes; Lúcio Libanio; Luís
Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Manuel Fernandes; Manuel Garcia;
Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Maria do Céu
Fialho; Maria da Luz Fialho; Miguel Cardoso; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro
Albuquerque; Quinita Sousa; Rogério Matias; Vítor Gonçalves;
Organizador: Fortunato de Sousa
Almoço: Restaurante ‘O Jugo do
Lavrador’ (Tel. 245.469.129)
Próxima
Caminhada: 24/09/2014 – (Rogério Matias)
Reportagem:
Com a caminhada da passada Quarta-Feira na Serra de
Monsanto, iniciámos a 8ª época consecutiva da vida dos Caminhadeiros.
Por norma a caminhada que dava o arranque à nova
época era realizada no Alentejo, por razões que tinham a ver com o baixo índice
de dificuldade dos percursos ali efectuados. A Graça do Divôr com o percurso
totalmente plano da ecopista do antigo ramal de Mora, foi durante os primeiros
anos da nossa actividade, o palco escolhido para queimar as calorias acumuladas
no defeso caminhadeiro. Até que certo dia de Setembro do ano 2011, fomos à
herdade da Ervideira perto de Reguengos de Monsaraz iniciar a época 2011 /
2012. Acontece que, para mal dos bocados
de quem lá esteve presente, o dia 14 desse mês de Setembro, foi dos dias mais
quentes do ano. 40º celsius a partir do meio dia, caminhando em plena planície
alentejana desprovida de arvoredo, ficará para sempre na memória das vítimas caminhadeiras
participantes, como um dos dias mais sofridos da vida de Caminhadeiro. Foi a
partir desse factídico dia que, o organizador da caminhada e autor destas
linhas decidiu que nunca mais voltaria a planear uma caminhada de início de
época no seu Alentejo.
Portanto, nos dois últimos anos, para iniciar a
nova época decidimo-nos sempre por um local próximo de Lisboa e do mar.
Monsanto e a aldeia da Mata Pequena entre Mafra e a Ericeira foram os locais
escolhidos.
Ora acontece que este ano, fomos brindados pelo
nosso santo proctetor Pedro, com uma rega Setembrina que não lembrava ao diabo,
quanto mais a nós Caminhadeiros. Foi talvez a compensação da canícula da
Ervideira, mas com 3 anos de atraso. Dar início a uma nova época equipados de
impermiáveis e de guarda chuva em punho, será uma boa recordação para quem lé
esteve presente. Dizia o Manuel Reis logo muito aplaudido pelo Gil Furtado, que
toda a nossa fé ou crença nos poderes sobrenaturais de S. Pedro, estavam desde
agora literalmente desmistificados. Por mim, fico a aguardar o que o futuro nos
reserva e depois logo me pronunciarei.
Quanto à participação no 1º evento, com quase 40
presenças, podemos dizer que ultrapassou em muito as expectativas. O grupo está
consolidado e como dizia a Maria do Céu Fialho, ninguém pára os Caminhadeiros.
O pessoal que respondeu à convocatória foi chegando
ao Parque da Serafina, cumprimentos do costume e perto das 10:00 horas todos
estavam prontos e alinhados para a foto de grupo. O organizador deu a conhecer
o programa do dia e as dificuldades que teve em conseguir marcar local para o
almoço, visita cultural e salão de chá. Só a colaboração preciosa do António
Dores Alves e do Carlos Penedo permitiram que o 1º dia de caminhada tivesse
terminado com sucesso absoluto.
Assim, durante o percurso de 9 kms em pleno pulmão
de Lisboa, lá fomos caminhando e tagarelando como de costume, sob a liderança
do Pedro Albuquerque, que conhecendo o local como a palma das suas mãos, em muito
ajudou o Balão de Sousa e o Carlos Penedo na escolha do caminho. À medida que o
tempo ia passando, também as condições meteorológicas iam melhorando, de modo a
aliviar os participantes do equipamento de inverno para outro mais adequado à
época do ano. No final do percurso, dividiu-se o grupo em dois, causado por um
erro de comunicação entre o Carlos Penedo e o Pedro Albuquerque.
Eram já 13:00 horas quando demos por terminada a
caminhada, e após mudança de roupa molhada para seca ou enxuta, lá seguimos em
direção ao almoço no restaurante ‘Jugo do Lavrador’. Já conhecido da maior
parte dos participantes, mais uma vez o proprietário Sr. Francisco nos serviu
como é seu hábito. Boa confeção, serviço acolhedor e boa relação preço
qualidade. Durante o almoço, tivemos a companhia da Elsa Garcia e das suas 3
filhas gémeas, que são também a filha e as netas do nosso amigo Manuel Garcia.
Serguiu-se a visita cultural ao Museu Nacional de Etnologia,
onde tivemos oportunidade de visitar 2 interessantes exposições. Uma temporária
sobre ‘Artes de Pesca e Pescadores’ e outra permanente denominada:‘ O Museu,
muitas Coisas’, versando 7 temas diferentes.
Como de costue terminámos o dia com uma sessão de chá.
Desta vez o local escolhido foi uma
pastelaria muito agradável em frente ao Estádio do Restelo, onde aqui sim, o
nosso santo protector Pedro mandou parar a chuva, enquanto saboreavamos o chá e
uns deliciosos bolos caseiros.
Após a tomada do chá cumpriu-se o programa do dia, regressando
cada família de Caminhadeiros a suas casas.
Saudações Caminhadeiras em passada retardada,
Fortunato de Sousa
3 comentários:
Oh Balão, 'tás chumbado, quem disse que ninguém pára os Caminhadeiros foi a mana Marylight! Hihihi
Beijos e abraços
Oh Maria do Céu, tens toda a razão do mundo.
Até que passem mais uns tempos, a confusão entre a Luz e a Céu e a Céu e a Luz não é assim tão fácil de resolver. Fica no entanto a matéria de facto que é o mais importante: Ningém pára os Caminhadeiros! Qualquer um de nós assina por baixo sem restrições.
Saudações Caminhadeiras com muita Luz e muito Céu,
Fortunato de Sousa
Esta nova época começou da melhor maneira: chuva a abrir e sol a fechar.
Foi com muita satisfação que nos voltámos a encontrar após um merecido período de descanso.
Faço votos para que esta 8ª. época consecutiva seja excelente como as que a precederam.
Abraços em início de época
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