Álbuns de Fotos:
Data do encontro: 23, 24 e 25 de Junho
Local do encontro: Luso
Percurso: Via Sacra da Cruz Alta ao Luso
Distancia: 7 Km
Caminhantes: (39) Acilina Caneco, Ana Almeida, Ana Bela Fernandes, Ana Leão, António Bernardino, Carlos Evangelista, Carlos Penedo, Carmen Firme, Céu Esteves, Céu Fialho, Clara Maia, Cristina Umbelino, Dores Alves, Estela Garcia, Fátima Libânio, Gilberto Santos, Graça Sena, Guilherme Sousa, João Duarte, José Alberto, José Clara, Júlia Costa, Lina Fernandes, Lúcio Libânio, Luis Fernandes, Luisa Gonçalves, Lurdes Clara, Luz Fialho, Manuel Garcia, Margarida Lopes, Octávio Firme, Raul Almeida, Rogério Matias, Rosário Mendes, Rui Graça, Socorro Bernardino, Teresa Duarte, Teresa Santos e Vitor Gonçalves
Restante Evento: (9) Amelia Sousa, Ana Paula Iglesias, José Iglesias, José Teixeira, Manuel Pedro, Margarida Graça, Maria Alberto, Odete Vicente e Tina Rita
Próxima Caminhada: 13/09/2023
A Reportagem:
Dia 23 de junho
A aventura teve inicio às 9:45 H em São Domingos de Rana. O autocarro que por fora até parecia um avião foi recolhendo os aventureiros, nas paragens programadas.
Tudo estava a correr bem até que o interior do autocarro se transformou numa ou várias cascatas. Não havia buraco ou ranhura por onde não saísse água. A água abençoou alguns caminhadeiros sentados do lado direito. Foi um momento de grande diversão, mas que durou pouco tempo.
A primeira paragem foi no O Pinto. Eram aproximadamente 13:00 H, hora de almoço. E a organização gentilmente providenciou a substituição do divertido autocarro enquanto o grupo almoçava.
Por volta das 15:00 H a viagem prosseguiu rumo à Cruz Alta. Os caminhadeiros foram conhecer o ponto de partida da tão desejada caminhada e tirar a habitual foto do grupo. O David conduziu por uma estrada larga e nada perigosa, que deixou alguns com os cabelos em pé. Mas valeu a pena pela linda paisagem que se podia ver do autocarro.
A Cruz Alta é o ponto mais alto da Serra com 547 metros de altitude, na vertente Norte da Serra onde existem vários percursos pedestres até ao Luso. E aqui tudo ganharia mais realce se não estivesse presente uma neblina que neste dia não deixou que os olhos alcançassem as Serras da Boa Viagem, da Estrela e do Caramulo. Permaneceram por algum tempo na varanda circular, no meio da qual está uma cruz em pedra com alguns metros de altura. Foi um momento para algumas fotos.
Este lugar preserva o espírito dos monges que durante séculos viveram aqui e deixaram um legado fabuloso, em particular a notável Mata do Bussaco.
A chegada ao Hotel foi a prevista, e às 17:00 H estavam a fazer o check-in. Jantaram no Hotel e em grupos mais pequenos fizeram depois o que lhes apeteceu, passeando, conversando, etc. E foram descansar mais cedo pois o dia seguinte prometia.
Dia 24 de junho
Às 8:00 H lá estavam como combinado para iniciarem a aventura. O percurso escolhido, um dos vários caminhos da Mata do Bussaco, foi a Via Sacra no sentido descendente. Este caminho foi previamente percorrido por quem fez um reconhecimento prévio do grau de dificuldade do percurso. Os caminhadeiros foram informados que havia condições para esta caminhada correr bem pois como diz o ditado “A descer todos os Santos ajudam”. Esperavam encontrar alguns, somente alguns degraus. E na verdade foi isso.
Percorreram-se aproximadamente 6 Kms entre zonas de luz que se intercalavam com sombras, umas mais carregadas que outras, mas que ajudaram e muito a superar o calor que se fazia sentir naquele dia.
A vegetação das margens do caminho era densa. E encontraram alguma água a fluir entre as pedras dos riachos. E não existe só vegetação pois a fauna desta Mata também é abundante.
Como curiosidade, a Mata do Bussaco possui mais de 270 espécies de árvores e arbustos, a destacar: a sequoia (Sequoia sempervirens), o feto-arbóreo (Dicksonia antarctica), o Cedro-do-Atlas (Cedrus atlantica), o azevinho (Ilex aquifolium), o medronheiro (Arbutus unedo) e pontualmente o loureiro (Laurus nobilis), e várias espécies de carvalhos (Quercus robur, Q. pyrenaica e Q. suber). Um dos cedros que vive nesta Mata tem mais de 350 anos.
No interior da Mata, próximo das Portas de Coimbra, existe um outro miradouro com vista à serra Da Boa Viagem. Na parede das Portas de Coimbra, para além das pequenas pedras embutidas, estão inscritas duas bulas papais e desenhos que foram feitos pelos monges apenas para decoração.
A caminhada durou menos tempo do que o previsto. A descer e sem degraus tudo foi mais fácil.
E às 13:30 estavam a almoçar no Restaurante “Lourenços” no Luso.
Logo a seguir ao bom almoço foram visitar as Termas do Luso. Regressaram depois ao Hotel para um momento livre. Alguns ainda tiveram energia para um mergulho na bela piscina do Hotel.
Esperava-os às 18:00 a Cerimónia de Encerramento da Época.
E todos bonitos lá estavam à hora marcada.
Homenagem a
Lúcio Libânio (Referente à época passada)
Cristina Umbelino
Troféus 1 000 Kms
Margarida Serôdio (Ausente)
Bastão de Prata
Rosário Mendes
José Iglesias
Ilda Poças (Ausente)
Tomás Pessanha (Ausente)
Bastão de Bronze
Carlos Evangelista
António Palma (Ausente)
Troféu especial
O jantar deste dia foi no Hotel e foi mais um momento de convívio e alegria. E como sempre comida muito ligeira.
E como recordar é viver sobre a mesa estava a foto do grupo tirada no dia anterior na Cruz Alta.
Neste jantar, e como por vezes acontece, juntam-se familiares dos presentes. Os que estiveram presentes este ano deixaram vontade de quererem juntar-se ao grupo no próximo ano, se for possível. Que bom foi ouvir estas palavras.
A seguir ao jantar a música convidou a uns passinhos de dança. O São João abençoou este grupo mais uma vez.
Dia 25 de junho
Este era o dia do regresso a casa.
Às 9:30 H saíram do Hotel em direção a Sangalhos para uma visita ao Museu Subterrâneo da Caves Aliança. Foi um momento culturalmente interessante. Contemplaram uma enorme quantidade de peças distribuídas por sete coleções de várias áreas como a arqueologia, etnografia, mineralogia, paleontologia, azulejaria e cerâmica.
O almoço estava marcado para as 13:00 H no Restaurante “O Vítor”, na Mealhada onde fomos bem-recebidos. Não faltou o leitão típico desta zona, ainda que alguns tenham optado pelo prato de peixe. Foi um almoço longo. Um almoço que durou como duram as pilhas Duracell.
E na viagem de regresso fica sempre a vontade duma próxima caminhada. Agora só em setembro com a abertura da próxima época.
Uma saudação especial para cada um dos caminhadeiros.
Ana do Raul Almeida