* * * * * * * *12ª Caminhada da Época 2019 / 2020* * * * * * * * ___De Algés (quase) à Senhora da Rocha com Picasso à Vista__ * * * * * * * * * * * * * * *Dia 04 de Março* * * * * * * * * * * * * * *

Álbuns de Fotografias
Luis Martins
Céu Fialho
Raul Almeida
Ilda Poças
Dores Alves
Acilina Caneco
Luz Fialho

Data do Encontro: Dia 4 de Abril

Local: Algés

Percurso: Algés, estádio nacional até quase à Sra da Rocha e volta

Distância: 9,5 kms

Participantes: (43) Acilina Caneco; Ana Cristina; Ana Leão; Angelina Martins; António Bernardino; António José Clemente; António Palma; Carlos Evangelista; Carmen Firme; Céu Fialho; Cidália Marta; Dores Alves; Estela Garcia; Fortunato de Sousa; Gabriela Bentes; Gilberto Santos; Hélia Jorge; Ilda Poças; João Duarte; José Clara; Júlia Costa; Lina Fernandes; Luís Barradas; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Luz Fialho; Manuel Barbosa; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Lopes; Maria do Céu Esteves; Octávio Firme; Raúl de Almeida; Rogério Matias; Rosário Mendes; Samuel Poças; Socorro Bernardino; Teresa Palma; Vítor Gonçalves.

Só ao Almoço: (3) Gil Furtado; Hugo Furtado, Quinita de Sousa

Organizadores: Maria do Céu Esteves e Manuel Pedro

Próxima Caminhada: Lurdes e José Clara

Reportagem:

Pontuais como sempre juntámos-nos à hora marcada, mais coisa menos coisa.

Os sorrisos, amplos - sorrisos de quarta-feira de caminhada -, lá estavam à nossa espera; os passou-bem, os beijos e abraços, bom, esses foram quase totalmente substituídos por incontáveis caneladas (carícias pedestres?), cotoveladas e chega-pra-lá. Mas já lá iremos.

O dia mostrou-se vagamente carrancudo: fresco mas soalheiro agora, plúmbeo e precário depois, mas, generoso para connosco, apenas descarregou o seu mau feitio, e mesmo isto de forma incipiente, quando já todos íamos a caminho de casa.

A caminhada, como tal sem história, nove quilómetros e meio, passeio marítimo de Algés, Cruz Quebrada, Estádio Nacional quase atá à Senhora da Rocha e regresso ao ponto de partida. A passada, vigorosa como sempre; uma ou outro ritmo mais pachorrento, adotado ora por uns, ora por outros, prestava-se à actualização dos assuntos existenciais – os netos, o futebol, os livros, os filmes, o colesterol…

O almoço e o chá no restaurante Caravela D´Ouro não desiludiram: a comida e serviço ao nível a que já nos habituou e os comensais também não inovaram: uma azeitona entre dois posts no Facebook, uma trinca no panado de peixe entre duas mensagens de WhatsApp com fotografia da paparoca para enviar aos amigos, uma consulta no Google, a mostra das fotografias dos netos (e das netas, bem entendido) durante a sobremesa, vinho branco e tinto em cada intervalo.

A visita ao Palácio Anjos para a exposição Picasso. Mestre Universal, organizada por D. Helena do serviço educativo e orientada pelas guias Rita e Mariana a quem agradecemos a gentileza, foi para nós um ponto alto do encontro. Se nos é permitido, sintetizamos: “uma visita ao artista sem os óculos redutores de Guernica e Les Demoiselles d’Avignon”. A merecer certamente uma visita mais demorada.

Finalmente, estamos agradecidos terem estado connosco e bem-vindos sejam os novos e os antigos caminhantes, mesmo que apenas para a comezaina.

PS: 

A penúria de beijos e abraços - poucos, timoratos, tremebundos, de fugida, de favor -, apenas excepcionalmente, um ou outro beijo destemido, estão plenamente justificados: os gajos que mandam nisto tudo, que por estranha coincidência são também os donos disto tudo, decidiram – e nisso estão no seu pleno direito - que os encargos com as pensões e cuidados de saúde dos parasitas sociais se tornaram insuportáveis a nível global. Gorado que foi o chamado plano Peste Grisalha I, por manifesta incompetência dos seus autores e executores, desenharam agora um plano que consiste na criação e propagação de um novo Corona vírus (os outros já estavam velhos), fatídico apenas para os velhotes, vírus esse que seria aniquilado (com uma vacina milagrosa, claro) logo que atingido o equilíbrio dos Fundos de Pensões. Trata-se, como podemos ver, de um plano extremamente astucioso que, para disfarçar, prevê inclusivamente o passamento de alguns jovens, coisa que designará como efeitos colaterais, mas que, pobrezinhos, também está condenado ao fracasso, porque já se sabe que há por aí uns velhos espertos que sabem, e vão divulgar quando estiverem de saco cheio, que o tal Corona se cura com os rebuçados do Dr. Bayard.

Saudações Caminhadeiras,

Maria do Céu e Manuel Pedro