Álbuns de Fotos:
Dores Alves
Luis Martins
Raul Almeida
Acilina Couto
Data do Encontro: 12 de Setembro de 2018
Local: Freguesia de Barcarena
Percurso: 9,5kms
Caminhantes: (42) Acilina
Couto; Ana Bela Fernandes; Ana Cristina Umbelino; Amílcar Queiroz;; Angelina
Martins; António Bernardino; António Palma; Carlos Evangelista; Cidália Marta; Clara
Maia; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Francisco
Henriques; Francisco Reis; Gilberto Santos; Gonçalo Henriques; Graça Sena; Hélia
Jorge; Isabelina; João Reis; Júlia
Costa; Quinita de Sousa; Lina Fernandes; Luís Santos; Lúcio Libânio; Luísa
Gonçalves; Luís Fernandes; Luís Martins; Manuel Barbosa; Manuel Garcia; Manuel
Pedro; Manuel Reis; Margarida Lopes; Maria do Céu; Odete Vicente; Pedro
Albuquerque; Raul Almeida; Socorro Bernardino; Tomás Martins e Vítor Gonçalves.
Só ao almoço: (4) Gabriela Bentes, Helena Meleiro, Rosário
Brazão e Virgílio Vargas.
Organizador:
Maria do Céu Esteves
Próxima Caminhada: 26/09/2018, na Mata Nacional da Machada (organiza: Manuel Garcia)
Próxima Caminhada: 26/09/2018, na Mata Nacional da Machada (organiza: Manuel Garcia)
Reportagem:
Chegada pontual ao ponto de encontro, frente ao
restaurante O Muchacho, em Barcarena.
Às 09:15, depois da
fotografia de regra, os caminhadeiros,
em número de 42, mau grado as dores nas cruzes, a ciática, os joanetes, as
hérnias discais, as arritmias e outras
mazelas próprias da idade, um ou outro ainda um pouco infetado pelo "vírus
da letargia" depois de dois meses de inatividade, deitaram pés ao caminho,
atravessando Barcarena, trepando, conformados, passadiço acima através do
bairro social da Quinta da Politeira. (Um passadiço pobre e escalavrado, que de
mal nascido não passa disso; os habitantes, pobres e desempregados, mas sendo
do concelho, todos licenciados; ervas a esmo agora estioladas há muito pedindo
para serem cortadas.) Depois, caminho da Fábrica da Pólvora de Barcarena, hoje
pertença de bancos e construtores civis, que têm nomes que eu não digo, outrora
pertença da própria Fábrica da Pólvora de Barcarena e de agricultores cujos
nomes não vêm agora ao caso. E assim seguimos pela Urbanização da Fábrica da
Pólvora, por campos de forragem, pelas traseiras da quinta da Arronchella,
aldeia de Vila Fria, Marco Geodésico do Castelo, Miradouro Sem Nome ao longe, Pedreira
do Faria, Quinta do Alemão, Quinta
de Nossa Senhora da Conceição, também conhecida por Quinta do General Sinel
de Cordes (Quinta do Cordes para mim e para os meus coevos companheiros da
chinchada), hoje Oeiras International
School, a quem devemos e agradecemos a gentileza de nos ter franqueado a
passagem. Nove quilómetros e meio de inclemente e sofrida canícula!
Finalmente, a travessia da
Ribeira de Barcarena pelo caminho das pedras e o porto de abrigo no Restaurante
O Muchacho para a desejada e apreciada paparica. Entradas várias, bacalhau
assado e posta, de que só ouvi encómios.
Depois,
às 15:30, hora aprazada, chegámos ao Palácio Nacional e Jardins de Queluz,
onde o nosso guia, Dr. João
Nunes, assumiu o comando das operações: a origem - Casa de Campo de Queluz,
mandada erigir por D. Cristóvão de Moura -, as construções, reconstruções e
restaurações do palácio e dos jardins, os seus autores e artistas, a realeza
ocupante - príncipes, rainhas e
reis; os estilos arquitetónicos e
decorativos - barroco, rococó e neoclássico
para aqui, império para ali -, as personagens
da corte e até o invasor Junot, que aí
quereria levar Napoleão, as Salas - do
Lanternim, do Trono, do Despacho, das Merendas, dos Azulejos... -, num desfilar
de informações, um nunca mais acabar de bem contadinhas histórias da
História e o muito que - adivinha-se que
com visível pena do cicerone - ainda ficou por dizer. Foi seguramente, sem o querer
mostrar, a figura desta jornada. Muito obrigada, Dr. João Nunes.
O chá, convivial e bem
disposto como de costume, prolongou-se até ao pôr do sol.
Na convocatória, a organizadora
interrogava-se: "vamos a ver como isto corre". Pelas expressões,
pareceu-me ter interpretado a resposta: menos mal para início de época.
Saudações caminhadeiras,
Maria do Céu Esteves e Manuel Pedro
4 comentários:
A prosa do cronista continua inspirada. Boa!
Faltámos lá nós, pra fazer a capicua.
Beijinhos cá de longe
Obrigado à Maria do Céu e ao Manuel Pedro por esta caminhada início de época.
Foi bom rever os caminhadeiros após o período de férias.
Abraços a todos.
Caros organizadores,
vamos lá a fazer um pouco de prosa que razões há-as que a justifique. A primeira porque o é e nós achamos que não devemos, só por si, deixar de a assinalar – porque é a primeira e quem fica em primeiro será sempre de recordar, haja ou não uma taça para fazer perdurar tal resultado. A segunda, porque assinalando-as cronologicamente e não por relevância dos diversos acontecimentos em apreço, tem a ver com a competência e carinho dos organizadores que, como vem fazendo parte do nosso ‘Manual de Bem Caminhadar’, não deixaram por mãos alheias a manutenção do seu bom nome em termos de como bem organizar uma caminhada.
Diz a organizadora que estava ligeiramente apreensiva quanto ao resultado final do evento, até porque vimos que o trabalho correspondente à organização foi bastante duro e aturado. E isso nós reconhecemos. Até porque a organização da caminhada não se ficou dentro das etapas tradicionais de uma das nossas caminhadas mas, como bem nos lembramos, esta finalizou num chá em sua casa, o que muito nos sensibilizou; embora nos devamos recordar que não foi a primeira vez que fomos recebidos nos lares de alguns caminhadeiros. O que, mais uma vez, reconhecemos e agradecemos.
Mas como dizem as ‘estórias’ que aprendemos quando éramos meninos/meninas e moços/moças, a organizadora se bem o pensou melhor o fez. E por isso aqui ficam os nossos agradecimentos pela organização da primeira Caminhada da Época Caminhadeira 2018/2019.
Angelina e Luis Martins
Não é por ter sido a primeira mas foi boa, sim senhor! Com o Gilberto à frente e o Manel atrás, até cansava ver a Céu pra trás e prá frente num corropio (deve ter feito mais uns kms que nós, oh Luís). Havia um trajecto mais suave prós calões e ninguem caiu à água para tristeza de alguns que tinham a máquina preparada para o flagrante. A visita a Queluz, que eu não conhecia por dentro, soube a pouco mas, como em outras ocasiões, fica a vontade de voltar para rever com mais calma (e menos calor...).
Sobre a reportagem já a outra Céu disse, e bem, que está inspirada e de tal maneira que eu quase, quase tive que ir ao dicionário. Mas assim é que está bem, puxar pelo corpo e pelo espírito.
Abraços
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