Álbuns de Fotografias
Céu Fialho
Fortunato de Sousa
Ilda Poças
Lucio Libanio (Video)
Luis Martins
Dores Alves
Acilina Couto
Fortunato de Sousa II
Luz Fialho I
Luz Fialho II
Luz Fialho III
C.M.Sertã - Turismo (Video)
Data do
Encontro: 30 de Junho, 1 e 2 de Julho
Local:
Pedrógão Pequeno
Percurso:
8,500 Kms; 3h00
Caminhantes
(45): Acilina Couto; Ana Leão; Angelina Martins; António Palma; António
Pires; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Céu Esteves; Céu
Fialho; Cristina Archer; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fernando
Bernardino; Fortunato Sousa; Francisco Pires; Gilberto Santos; Gonçalo Garcia; Helena
Gago; Ilda Poças; João Duarte; Josefa Carrasco; Kinita de Sousa; Lídia
Albuquerque; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Gonçalves;
Lurdes Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Serôdio; Maria
da Luz Fialho; Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Rogério Matias;
Rosa Silva; Socorro Bernardino; Teresa Palma; Teresa Santos; Vítor Gonçalves;
Zé Clara.
Não
Caminhantes (13): Gil Furtado; Graça Sena; Helena Meleiro; Irene Afonso;
Isabel Forte; Juan Ambrósio; Lúcio Libânio; Margarida Graça; Rui Afonso; Rui
Graça; Teresa Alves; Tina Rita; Virgílio Vargas.
Organizadores:
Fortunato de Sousa, Luís Fernandes e Vítor Gonçalves.
Próxima
Caminhada: 13/09/2017 (Organiza: Dores Alves e Pedro Albuquerque)
1º dia, 30.6,
sexta-feira
Desta
vez, o requinte dos organizadores proporcionou aos passageiros um autocarro com
wifi, para delícia dos mais viciados.
Assim, ligados ao mundo, partimos para o que havia de ser mais um excelente
fim-de-semana caminhadeiro.
Durante
a viagem, foi lançado um desafio às Caminhadeiras – foram-lhes distribuídas
máscaras, com o pedido de que as pintassem, segundo a imaginação individual de
cada uma, até à sessão de encerramento, onde seriam postas a concurso. “Então e
como as pintamos, vimos desprevenidas!?” Que pergunta, os Mores pensam em
tudo!... Logo ali apareceram várias caixas de lápis de cor, para circular entre
as artistas.
A
janta foi no já nosso conhecido “Restaurante Marques” em Cabaços, onde o nosso
amigo Carlos Penedo se juntou ao grupo que viajou de autocarro desde Lisboa.
Pouco
passava das 23h quando chegámos ao “Hotel da Montanha”, onde já nos aguardavam
os casais Irene e Rui Afonso e a Angelina e o Luís Martins, companheiros que se
tinham deslocado de automóvel. O Gil Furtado chegaria um pouco mais tarde.
Procedeu-se
à distribuição dos quartos e a trupe sossegou.
2º dia, 1.7, sábado
Era
o dia da nossa caminhada. Reunidos em frente do hotel, procedeu-se à foto da
praxe e arrancámos.
Foram
8,5 km, quase sempre com o Zêzere à vista, lá em baixo. A temperatura estava
óptima e, por isso, a única subida malvada que se apresentou, deixou o pessoal
sem fôlego, mas não deitou ninguém abaixo.
No
final, em Pedrógão Pequeno, o autocarro trouxe os participantes que não
caminharam e recolheu-nos, para nos transportar até ao restaurante “Lago
Verde”, onde decorreu o almoço.
Grande
êxito teve a Caminhadeira Graça Sena, quando, acompanhada da amiga Isabel Forte,
irrompeu de surpresa pela sala de jantar, de braços no ar e a cantar o hino dos
Caminhadeiros. Nesta altura especial, todos os presentes lhe quiseram
manifestar o seu carinho com um aplauso bastante forte.
Após
o almoço, regresso ao hotel, onde o resto da tarde foi passado, por cada um dos
circunstantes, segundo as respectivas preferências.
Pelas
19h, iniciou-se a sessão de encerramento. Na falta da Sala Rosmaninho, que nos
acolheu no ano passado e que este ano se encontrava ocupada por um casamento,
concentrá-mo-nos na Sala Sobreiro, mais pequena, mas igualmente acolhedora.
Foram
recolhidas as máscaras pintadas pelas Caminhadeiras, que, posteriormente,
haveriam de ser avaliadas por um bem selecionado e competente júri.
Tomou
a palavra o Caminhadeiro-Mor Fortunato de Sousa, que fez o balanço da temporada
que agora termina. Para além de dados sobre as caminhadas propriamente ditas,
referiu também a actividade dos “Caminhadeiros Solidários”, evidenciando,
nomeadamente, a honrosa actividade dos participantes, assim como a oferta do
casal Zé e Lurdes Clara, que contribuiu para o grosso da receita deste fundo
de maneio.
Transmitiu
ainda as mensagens de numerosos Caminhadeiros ausentes, e leu um postal que a
nossa amiga Caminhadeira Cidália Marta entregou para ser lido a todos os
participantes. De seguida, a Odete Vicente leu um poema muito bonito sobre a
amizade, também a pedido da Cidália.
Foi
referido ainda, que os 3 Caminhadeiros Mores estão prestes a alcançar a bonita
soma de 2.000 kms, o que lhes dá direito a receber na próxima época o
prestigiado Bastão de Ouro.
Passou-se
então à distribuição dos troféus da temporada.
Foram
entregues os bastões e respectivos diplomas aos Caminhadeiros presentes que já
completaram 250 kms - Acilina Couto e Lídia Albuquerque. Os outros 6
Caminhadeiros com direito ao Bastão de Bronze e que não marcaram presença, irão
recebê-los no início da próxima época. O
Bastão de Prata e respectivo Diploma foi entregue aos Camimnhadeiros que já
cumpriram 750 kms – Pedro Albuquerque, Quinita Sousa e Lurdes Clara.
Os
Caminhadeiros que já atingiram os 1000 km (escalão que não dá lugar à entrega
de bastão) – António Pires, Fernando Bernardino, Carmen Firme, João Duarte,
Octávio Firme, Teresa Palma, Angelina Martins e Lina Fernandes, receberam um
troféu em acrílico para perpetuar esta importante meta atingida. O Caminhadeiro
João Figueiredo que não esteve presente receberá o troféu também no início da
próxima época.
Seguiu-se
a entrega de alguns troféus de mérito aos seguintes Caminhadeiros: Troféu “Caminhadeiros
Solidário” ao Casal Lurdes e Zé Clara pelo seu contributo para esta nobre
actividade; Troféu “Caminhadeiro Contestatário” ao Caminhadeiro Manuel Reis
pela sua constante atitude em contestar todas as decisões. Como prova da
veracidade dos factos, retorquiu o laureado que o troféu estava muito mal
atribuído e que de modo algum era merecedor dele.
O Caminhadeiro Luís Martins expôs então uma sua iniciativa em prol do fundo
solidário: na sala encontrava-se exposta uma selecção de fotografias suas,
tiradas ao longo dos anos durante as caminhadas do grupo, e que tinha mandado
imprimir em qualidade. Pedia aos companheiros que estivessem interessados em
cópias, que lho fizessem saber, revertendo o dinheiro obtido na sua venda para
aquele fim.
Foi
a altura de ser apresentado mais um inspirado trabalho audiovisual, feito sobre
fotos das caminhadas desta temporada, da autoria da tripla Fátima Libânio,
Lúcio Libânio, Rogério Matias. A peça arrancou intermináveis gargalhadas ao
auditório.
Interveio
depois o Caminhadeiro António Palma, que falou sobre as suas criações para esta
época e ofereceu aos Caminhadeiros-Mores canecas em que se encontrava estampada
uma delas.
A
sessão caminhava para o fim, quando foi entregue na sala uma encomenda-surpresa
para os Caminhadeiros-Mores. “Donde vem, donde não vem?”. Mistério... Aberto o
embrulho, apresentaram-se três caixas. Mais um pouco de suspense e, de dentro das mesmas, saíram três chapéus tipo panamá,
que assentaram que nem uma luva aos três protagonistas. “Quem foi, quem não
foi?” Mistério…
O
Caminhadeiro-Mor Vítor Gonçalves encerrou a sessão, reportando que os Caminhadeiros-Mores
têm reflectido no futuro do grupo, no qual, segundo eles, deverá passar a
figurar mais vezes o modelo da caminhada em que se vai de véspera e para mais
longe. Não só porque os membros do grupo vão ficando mais velhos, como também
porque se torna cada dia mais difícil organizar programas originais perto de
Lisboa. Instou, mais uma vez, a que todos se empenhassem na organização de
caminhadas.
De
seguida, por ordem decrescente de quilómetros andados, foram chamados
individualmente todos os Caminhadeiros com pelo menos 100 km e três caminhadas efectuadas
nesta temporada, a quem foi entregue um polo azul com o logo dos Caminhadeiros. A todos os presentes foi entregue um gorro ou boné, ambos também com
o logo tipo do grupo.
A
fome apertava, pelo que a passagem à sala de jantar rapidamente se fez.
Durante
a refeição, os “criminosos” foram desmascarados
– os chapéus tinham sido comprados pelo casal caminhadeiro Tina Rita /
Carlos Evangelista, inspirados numa recente visita ao Museu da Chapelaria, em S. João da
Madeira. O Carlos, generosamente, tomou a palavra para dizer que não, não se
tratava de uma prenda deles os dois, mas sim de todos os Caminhadeiros, pois os
destinatários bem mereciam.
Foram
depois revelados os resultados do concurso de máscaras, tendo desfilado as
autoras das que ficaram nos dez primeiros lugares. O júri, constituído pelos caminhadeiros
António Palma, Chico Pires e Rogério Matias,
fez questão de tornar pública a origem da classificação. E assim, através do
seu porta-voz, Chico Pires, acolitado em tradução simultânea pelos Caminhadeiros-Mores,
Fortunato Sousa e Vítor Gonçalves, se ficou a saber que o critério principal
tinha sido o de um do-li-tá, cara de amendoá.
Entretanto,
as Caminhadeiras-Mores tinham já circulado junto das várias mesas, vendendo
rifas respeitantes ao sorteio de uma manta, oferecida pelo casal Clara.
Realizado o mesmo, a sorte calhou à Caminhadeira Teresa Santos.
No
conjunto das várias iniciativas – sorteio da manta e fotos do Luís Martins –
foi apurado um total de 405 euros, acrescidos ao fundo solidário.
Encerrou-se
a jornada cantando o “Hino dos Caminhadeiros” a plenos pulmões.
3º dia, 2.7, domingo
Dia
de preguiça. Como a partida era só às onze, houve tempo para a piscina e para
umas passeatas nos arredores do hotel.
Arrumado
o puzzle das bagagens, arrancou a
comitiva para a Sertã, onde nos esperava a guia Dora Vitória. Munida
dum megafone oferecido pelos Caminhadeiros, fez-nos primeiro uma introdução à
história e tradições sertaginenses (gastronómicas e outras), no espaço do Lagar de Varas.
A
visita guiada propriamente dita centrou-se no espaço à beira-rio (aliás,
ribeira!) e, posteriormente, na zona histórica (castelo e pelourinho). Pelo
meio, muitas histórias, algumas de ovos estrelados, protagonizadas por Celinda, a heroína local.
O
último espaço de convívio gastronómico foi o restaurante “Ponte Velha”, no
centro da vila. Magnífico restaurante, ou não tivesse sido escolhido pelo casal
Clara. Mataram-se as últimas saudades, falou-se das férias de verão, dos
projectos futuros. E ainda deu para os mais interessados em futebol sofrerem
com o prolongamento do jogo entre Portugal e o México. Sem esquecer que a
refeição foi abrilhantada pela Mariana e o Francisco, netos do casal Céu
Esteves / Manuel Pedro.
Feitas
as despedidas aos companheiros que regressavam por meios próprios, iniciámos a
viagem de regresso.
Na
sexta-feira não tínhamos tido oportunidade, porque chegamos já de noite. Mas desta
vez fomos constatando desconsoladamente, de um lado e doutro da estrada, os
terríveis efeitos dos recentes incêndios.
Aos
poucos, a modorra foi-se instalando (lá estivera o nosso senador-sonhador, para
a espantar, com a sua verve!...). As provas documentais certamente terão lugar
nos “apanhados” do encerramento de 2018!
Contudo, a
viagem foi tudo menos monótona, pois a distinta e inspirada cantora Luísa
Gonçalves tomou o assunto (aliás, o microfone!) em mãos e fez desfilar
infinitas versões da balada “Amar a dois”.
Foi
tal o entusiasmo, que, quando se deu por isso, a área de serviço de Santarém –
suposto apeadeiro dos Libânios - já tinha ficado para trás. Mas isto é uma
grande organização e logo ali se arranjou uma solução.
As
restantes separações foram feitas com muitos beijos, abraços e votos de boas
férias.
Saudações
Caminhadeiras, em passada veraneante,
Maria
do Céu Fialho / Fortunato de Sousa
7 comentários:
Tão detalhada está a reportagem que só é possível complementá-la com um enorme OBRIGADO aos Caminhadeiros-Mores!
É um privilégio ter sido acolhida por este grupo!
Até Setembro, em passada estival
Maria da Luz
Amigos , mais uma vez obrigada pela excelente companhia e companheirismo. Parabéns a todos e à nossa escriba.
Boas férias, mas sem arrumar as sapatilhas.
Bjs.
Céu.
Boas férias para todos e que voltemos com mais força e vontade para podermos desfrutar de mais uma época de companheirismo e boa convivência.
Até Monsanto.
V.G.
Amigos
Realmente não são neccessários muitos mais acréscimos à excelente reportagem do Fortunato e da Maria do Céu.
Apenas quero acrescentar que, desta vez, parece-me que se suplantou todas as outras caminhadas extrordinárias em que tive o prazer e a oportunidde de poder participar.
O serviço foi de cinco estrelas, a parte alimenticia em que recuperámos as energias perdidas, foram de excelente qualidade e em qualquer um dos locais o serviço prestado foi cuidadoso, simpatico e atento aos pormenores.
Parabéns para os organizadores que souberam escolher com qualidade.
Como nao consigo colocar as fotos enviei para o e-mail
A Monsanto não vou conseguir ir.
Boas férias
Ilda Maria
Como já tenho o troféu, não venho aqui contestar nada. Venho só aqui realçar 2 coisas:
1. os slides com legendas dos Libânio+Rogério estavam divertidíssimos. Espectacular!
2. as refeições estiveram todas muito boas com realce para a última na Sertã.
Obrigado aos mores e saudações para todos.
Aos organizadores "Mores" os meus parabéns pela excelente organização, foi de facto um convívio que vai ficar na memória de todos nós ,não poderia ser melhor.
Só peço uma coisa , que para o ano haja animação musical, fiquei muito frustrado até fui para a casa de banho chorar, mas não foi por muito tempo pq tive logo o consolo daa minhas amigas dançarinas.
O meu muito obrigado por tudo
Abraços
Até Setembro
Boas férias
Roger
Caminhada de encerramento com o sucesso a que nos habituaram os caminhadeiros-mores. Para eles o meu obrigado.
Parabéns a todos pela companhia e companheirismo que é apanágio do nosso grupo.
Boas férias e até Monsanto.
Abraços
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