Albuns de Fotografias
Ceu Fialho
Teresa Palma
Dores Alves
Luz Fialho
Fortunato de Sousa
Luis Martins
Manuel Reis
Data do Encontro: 08/06/2016
Ceu Fialho
Teresa Palma
Dores Alves
Luz Fialho
Fortunato de Sousa
Luis Martins
Manuel Reis
Data do Encontro: 08/06/2016
Local: Serra de
Montejunto
Percurso: Trilhos dos SS e dos Currais e Calçada - 08,000 Kms; 3,00
horas.
Caminhantes: (46) Acilina
Couto; Amilcar Queiróz; Ana Cristina Umbelino; Angelina Martins; António
Bernardino; António Clemente; Carlos Penedo; Celestino; Céu Fialho; Cidália
Marta; Clara Maia; Dores Alves; Estela Garcia; Fátima Libânio; Fortunato Sousa;
Gilberto Santos; Graça Sena; Ilda Poças; João Costa; João Duarte; João
Figueiredo; Júlia Costa; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís
Martins; Luís Santos; Luísa Clemente; Lurdes Clara; Luz Fialho; Manuel Barbosa;
Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Lopes; Maria
do Céu; Miguel Cardoso; Nela Costa; Odete Vicente; Kinita Sousa; Rogério
Matias; Samuel Coias; Socorro Bernardino; Zé Clara; Zélia Santos.
Não
Caminhantes: (4) Anabela Paquim; D. Leonor Maia; Teresa Palma; Virgílio
Vargas.
Organizador: Kinita de Sousa / Fortunato de
Sousa
Almoço: Pic Nic no
Parque de Merendas
Próxima Caminhada: 24, 25 e 26/06/2016 (Organiza: Fortunato
de Sousa, Luís Fernandes, Octávio Firme e Vítor Gonçalves)
Reportagem:
Neste bom dia de previsão meteorológica acima dos 32
graus, compareceram no parque de merendas junto ao bar do parque (cuja
proprietária nos recebeu amávelmente à hora por nós pedida, e de amplo
atendimento e muita simpatia), 46 caminhadeiros prontinhos para mais uma boa caminhada
e um dia bem passado. A nossa amiga Teresa Palma por razões de ordem física
estava impedida de caminhar.
Tal a confiança no dia e no grupo, que a Clara Maia se
fez acompanhar da sua mãe, a senhora d. Leonor, que do alto dos seus jovens 84
anos, transparece alegria, boa disposição, jovialidade e destreza ímpar. Todos
gostámos muito de conhecer e conviver com a d. Leonor.
Pelas 10h, após a chamada e contagem dos participantes,
foram dadas explicações sobre as duas opções de caminhada a efectuar. Uma mais
a Norte, mais curta e com um grau de dificuldade menor; Outra mais virada a
Oeste, mais comprida, com grau de dificuldade mais elevado e com piso de pedra
solta. Escolheram a primeira 9 caminhadeiros e os restantes 37 óbviamente
optaram pela segunda.
Com a temperatura a subir no termómetro à medida que o
tempo avançava e que tornava a vida mais difícil aos participantes, o certo é
que todos chegámos ao fim com o sentimento de dever cumprido (e para alguns,
também comprido).
Como compensação para o esforço dispendido, tivemos o
privilégio de poder observar durante os percursos, de paisagens deslumbrantes
num local onde o Criador não se furtou a compôr o cenário com imagens de rara
beleza numa área protegida e bem conservada.
De regresso ao local de partida e depois de refrescados,
era ver as mesas a comporem-se de farnéis bastante coloridos, verdes e vermelhos das saladas, das quiches, das pataniscas etc. Eram os brancos das massas,
do arroz, cores mais torradas dos pastéis de bacalhau, e croquetes, e mais
claros um pouco das empadas e do pão. As cores das febras, entremeadas,
chouriços encarnados, pretos, farinheira, os amarelos dos queijos vários. Havia
umas pinceladas de preto das azeitonas, das castanhas assadas, nozes especiais
do nosso amigo Flôxo e um castanho escuro dos coelhos com arroz dos exímios
cozinheiros, Cidália e Manuel Garcia. Castanhos dos diversos chocolates que a
Lurdes e o Zé Clara troxeram da Suiça , assim como do enorme bolo de
aniversário do Virgilio Vargas, que a sua esposa Anabela
nos trouxe e quadradinhos de chocolate. Deitemos agora um olhinho para a
direita e mais uma cor, alilasada cor de vinho das peras bêbedas do Amílcar.
Nem vou apelar mais aos nossos sentidos
visuais, porque quando nos virámos para as frutas e doces, nem vos digo nem vos
conto, senão , ficam a babar. Bem...
sempre vos conto que desde bolo de courguete, de côco, de chocolate, de
requeijão, de yogurte e nóz, de
feijão, tarte de limão, roscas,
palmiers, bolos secos em forma de
coração, aos quais juntámos de vez
enquando um pêssego, cerejas, maçãs ou quadrados de ananás. Fez-se ali um
festival de gastronomia gourmet que foi sempre bem regado.
Depois, para cumprir programa, uns dormiam a sesta,
outros foram para o bar tertuliar, jogar cartas ou tomar imperial que o calor
apertava, outros tentavam dizer graçolas, piadas, adivinhas, que o cansaço
teimava superar. Só algumas pessoas mesmo muito, muito, simpáticas conseguiram
aceitar o jogo do fio, que faziamos quando crianças. Houve mesmo dois homens
muito interessados e tentaram aprender.
Depois, todos cantámos os PARABÉNS ao V. Vargas à maneira
alentejana e com bis, e agradecemos a amabilidade da Anabela e do Virgilio de
passarem o dia connosco. Cantámos expontâneamente o que nos lembrávamos, e uma
vez a pedido da Zélia e do Luísl Santos, naquela que foi a nossa primeira
actuação por encomenda ou ‘on demand’. O
sucesso deste nosso grupo tem decerto muito a ver, para além das lindas vozes que
o compôem, com a introdução de um novo elemento que nos acompanhou à viola, ou
seja, o nosso amigo Libânio. Dizia o João Figueiredo: Eh pá, o Lúcio toca mesmo
bem!... E sempre com o Carlos Penedo a avisar: Malta, temos mesmo de ensaiar,
temos de ensaiar a “Rosa Enxertada”.
Depois chegou a hora do maravilhoso chá príncipe e de
Lúcia lima que a Estela e o Manuel Garcia nos serviram. Delicioso e mesmo a
calhar.
Após este festival gastronómico, advinho que todos os
caminhadeiros entraram em dieta e preparam-se para no dia feriado caminhar e
assim continuar até à jornada de encerramento. Aí, já nos encontramos todos
refeitos e em “condições para repetir a dose”.
Uma palavra de conforto e desejos de um rápido
restabelecimento para o nosso amigo caminhadeiro Otávio Firme, que sofreu uma
queda durante a viagem ao Tirol, mas que como sempre se mantém “firme”. Também
para a nossa amiga Acilina, que tem um pé imobilizado depois da queda que
sofreu durante a descida na caminhada, os desejos de melhoras e de um pronto
restabelecimento.
Saudações Caminhadeiras em passada de final de época,
Kinita e Fortunato de Sousa
P.S. - O nosso agradecimento ao Sr. Carlos Ribeiro do Posto de Turismo da Serra de Montejunto, pelo apoio que nos deu nas 2 visitas de reconhecimento dos percursos e na preparação da logística inerente ao evento.
P.S. - O nosso agradecimento ao Sr. Carlos Ribeiro do Posto de Turismo da Serra de Montejunto, pelo apoio que nos deu nas 2 visitas de reconhecimento dos percursos e na preparação da logística inerente ao evento.
5 comentários:
Bela reportagem!
O deslizar de cores pela paleta dos organizadores fez-nos reviver mais um dia muito bem passado.
Até à Sertã,
M. Luz
Nunca uma reportagem me provocou tão grande apetite como a desta caminhada.
Até à Sertã,
Gil Furtado
Mais um dia muito bem passado. Obrigado ao casal que nos proporcionou este salutar convívio.
Até à Sertã,
António Dores Alves
Casal esse que foi só quem seguiu as regras do modelo proposto - ele foram as adivinhas, ele foi o elástico, e por aí fora.
Contra mim falo, que ainda levei um dominó, 2 baralhos de cartas e um "scrabble", mas, pela inércia ou porque se estava tão bem só a gozar a (boa) companhia, nunca os tirei do saco...
Ah, e certamente por modéstia, na reportagem falta a referência às caixas de comprimidos / de preservativos laboriosamente confeccionadas e amorosamente distribuídas pela anfitriã!
Foi muito bom. Havemos de voltar a Montejunto!
(E nada de protestos quanto ao percurso! Médio/alto é médio/alto. Quem não é para cavadelas...)
Até à frigideira :-P
Cá vai mais um comentário atrasado devido a trabalhos de pintura, mas eu sei que a Kinita gosta...
Protestos? quais protestos oh DoCeu? aqui não se veem nenhuns. Mas na minha opinião foi a caminhada mais puxada da época e eu cheguei exausto. Em parte pela exigencia do percurso e tambem pela 1/2 hora de atraso no inicio que fez coincidir a subida final com as 12:30.
Mas há sempre uma parte melhor destas coisas e o picnic foi um espectaculo. Mais ainda para mim que não levei nadinha de nada: nem comida nem bebida. Deixo aqui o meu agradecimento aos simpaticos caminhadeiros e sobretudo caminhadeiras que me 'obrigaram' a provar dos seus manjares, em especial à Lina que me acolheu na sua farta mesa onde havia pataniscas, carapaus fritos, bacalhau com grão, etc. etc. Que me lembre provei ainda mais uma data de iguarias nas mesas dos Clara/Martins, dos Sousa, do Floxo, dos Clemente, das Fialho, dos Costa, sem esquecer o arroz de coelho dos Garcia. Com amigos destes como posso fazer dieta?
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