Data da Caminhada: 14/05/2008
Local: Moinhos de Água de Corroios
Percurso: 10,000 Kms / 02:00 Horas
Caminhantes: A. Henriques; Fernando Guerreiro; A. Bernardino; Balão de Sousa; João Figueiredo; António Pires; Chico Pires; Gilberto Santos; Octávio Gaspar; Manuel Reis; Manuel Pedro; Pedro Castelo.
Organizador: António Bernardino / Chico Pires
Almoço: Quinta do Serrado – M. da Caparica (Restaurante ‘A Tasca do Reguengos’ – Tel. 212 950 299 / 965 523 793); Preço: € 20,00
Próxima Caminhada: 28/05/2008 (Organiza o Balão de Sousa / Manuel Floxo)
Fundo de Reserva: € 125,00
Reportagem: Cumprimos a penúltima caminhada da época com um percurso de 10 Kms efectuado em 2 horas, integrado numa zona de ‘Reserva Ecológica Nacional’ que inclui o Sapal de Corroios, Restinga do Alfeite e Ponta do Mato. De salientar um cheiro pestilento causado por uma ‘ETAR’ situada no meio do Sapal, que aliada ao abundante lixo acumulado em certas zonas da mata degradam bastante o ambiente, mas que reflecte fielmente o grau de civismo do nosso povo e seus representantes. Como ponto de referência histórico, encontra-se aqui o Moinho de Marés de Corroios mandado construir por D. Nuno Álvares Pereira em 1403, que ainda funciona e fazia parte do nosso passeio cultural da tarde. Por se encontrar em fase de benefícios e recuperação não nos foi possível visitá-lo.
Os Caminhadeiros Vítor Gonçalves e Luís Fernandes, ocupados em caminhadas de outro nível não estiveram presentes desta vez, mas a sua ausência foi bem notada. Não só pelo GPS que faltou para as estatísticas do percurso, mas também pela falta de um interlocutor à altura do Bernardino que deste modo se sentiu como peixe na água.
O almoço na ‘Tasca do Reguengos’ foi uma réplica do que se passou semanas atrás no Arneiro. O proprietário 'Manel Zéi Janes' (alentejano de Reguengos e primo do nosso amigo e colega Quintas Belo) brindou-nos no final do almoço com um reportório de anedotas alentejanas e duas ou três cantigas bem à moda da sua terra. Um dos pontos altos da sua intervenção aconteceu na invulgar declamação do poema ‘NUNCA’, que terminou ajoelhado e com um ar angélico aos pés do Manuel Pedro. Outro, o relato do ocorrido com os sócios do Vitória de Setúbal quando este clube derrotou o Sporting na final da Taça da Liga. Os adeptos do Sporting revoltados com o resultado final, chamaram ‘CABRRÕES’ aos vitorianos, tendo estes repostado com uma manifestação pelas ruas de Setúbal em que as palavras de ordem eram: Em Setúbal não há ‘CABRRÕES’; NÃO HÁ… NÃO HÁ… NÃO HÁ… As suas mulheres que seguiam atrás, riam e gritavam em voz bem alta: AH!... AH!... AH!...
Já sem a companhia do Gilberto e Manuel Pedro, fomos visitar o Porto Brandão e Cova da Piedade após várias tentativas para encontrar os caminhos certos. O Gaspar e o João Figueiredo não suportaram o desgaste dos enganos do caminho, pelo que não tiveram oportunidade de saborear os caracóis e as imperiais que desta vez substituíram o famoso chá do fim de tarde.
Resta-nos agora aguardar pela última caminhada da época que terá lugar no próximo dia 28 de Maio no monte do nosso amigo e caminhadeiro Chico Pires e cujo programa será anunciado oportunamente.
Cumprimentos Caminhadeiros, Fortunato de Sousa
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