Álbuns de Fotografias
Céu Fialho
Fortunato de Sousa
Dores Alves
Luis Martins
Gil Furtado
Acilina Couto
Carlos Evangelista
Luz Fialho
Data da caminhada: 17/02/2016
Local: Coruche
Percurso: 9,750 kms, em 02:30 horas
Organizadoras: Maria da Luz Fialho e Maria do
Céu Fialho
Caminhadeiros (40): Acilina Couto, Ana Cristina, Angelina Martins,
Aníbal Queiroz, António Clemente, António Dores Alves, António Palma, Carlos
Evangelista, Carlos Penedo, Carmen Firme, Celestino Narciso, Céu Esteves,
Cidália Marta, Clara Maia, Estela Garcia, Fátima Libânio, Fortunato Sousa,
Gonçalo Rodrigues, Graça Sena, Lúcio Libânio, Luís Martins, Luís Santos, Luísa
Clemente, Luísa Gonçalves, Lurdes Clara, Manuel Barbosa, Manuel Garcia, Manuel
Pedro, Manuel Reis, Maria do Céu Fialho, Maria da Luz Fialho, Miguel Cardoso,
Octávio Firme, Odete Vicente, Pedro Albuquerque, Quinita Sousa, Rogério Matias,
Rosa Silva, Vítor Gonçalves, Zélia Santos.
Só ao almoço (1) : Gil Furtado
Almoço: Restaurante “O Farnel”, em
Coruche
Próxima caminhada: 2/03/2016 (Organiza: Lurdes
Clara e Zé Clara)
Reportagem:
Reuniram-se as hostes no local
aprazado, sob um friozinho cortante. Talvez por via da temperatura, a alguns
foi difícil descolá-los do aconchegante balcão do café…
Posicionado o pessoal para a habitual
foto, o fotógrafo oficial e Caminhadeiro-mor Fortunato lá fez os disparos e deu
as boas-vindas a três estreantes, o Gonçalo Rodrigues (filho da Graça Sena), a
Zélia e o Luís Santos.
E deu-se início à passeata. O espírito
era excelente, já que, após as cheias e chuvadas dos últimos dias, o S. Pedro
tinha decidido brindar-nos com um dia magnífico e luminoso.
O percurso teve início no Parque do
Sorraia e por algum tempo seguimos por zona urbana, agradavelmente requalificada.
Os coruchenses dispõem de uma simpática zona ribeirinha.
Contornámos depois a estação ferroviária,
entrando na zona campestre do percurso, sempre muito fácil, como previsto.
No Monte das Correntinhas fizémos uma
paragem para reagrupamento e reabastecimento, que o Caminhadeiro-mor Vítor
Gonçalves aproveitou para informar sobre detalhes da viagem aos Açores.
Retomada a marcha, atravessámos então
o rio Sorraia, pela ponte que também se chama das Correntinhas.
Na outra margem, e dados os protestos
de alguns participantes quanto à reduzida (?!) dimensão do percurso, fez-se uma
extensão a um “ramal das cegonhas”, decidida no momento. As cegonhas não compareceram,
mas pelo menos, os rastos das botas ficaram com menos uns nanomilímetros.
Já na parte final, regressámos à beira
do rio Sorraia, passámos ao açude, e, pela ponte de entrada sul na vila,
regressámos ao ponto de partida.
Após as costumeiras cenas de strip tease, utilizando os carros como
ponto de apoio, dirigiram-se os Caminhadeiros, a pé (o Carlos Penedo adicionou
o percurso no aparelhómetro dele, o que é de louvar!), para o restaurante “O
Farnel”.
Mesa farta e alegre convívio, distribuído
pelos vários grupos. Acabado de chegar, estava o nosso Senador / sonhador. Onde
se falou de um certo almoço de salmão de há um ano e dos traumatismos daí
decorrentes…
O tempo tinha virado, foi de
guarda-chuva que nos dirigimos, conforme as respectivas escolhas, para os dois
objectivos da tarde – uns para o Museu Municipal de Coruche, outros para o
Observatório do Sobreiro e da Cortiça.
Os caminhadeiros que tinham escolhido
o Observatório do Sobreiro e da Cortiça, lá seguiram em caravana até ao Monte
da Barca.
O edifício - provocador, na opinião do
seu autor, o arquitecto Manuel Couceiro - é todo ele revestido a cortiça, o que
constituiu uma agradável surpresa. Fomos amavelmente recebidos pela dra. Ana
Poeiras, que nos explicou que o Observatório tem como objectivo a valorização
do montado de sobro como nicho ecológico de grande importância.
A visita começou no amplo auditório,
todo revestido por aglomerado negro e frescos em tons que pretendem fazer
lembrar o montado. A nossa guia fez-nos uma apresentação muito completa sobre o
valor da cortiça, não só a nível regional, mas também mundial; ficámos a
conhecer os vários tipos de cortiça, e também as “rabanadas”, pranchas de
cortiça cortadas em tiras, a partir das quais se fabricam as rolhas.
A visita continuou no espaço de
exposição onde vimos exemplos das várias utilizações da cortiça, desde as mais
remotas, como os cortiços, até às mais modernas, nomeadamente vestidos,
capacetes de motociclista e pranchas de surf.
Finalmente, passámos ainda pela sala
de documentação, aberta ao público, pela de formação e terminámos no
laboratório, todos eles espaços dedicados ao binómio sobreiro-cortiça.
No Museu Municipal, a Dra. Cristina
Calais acompanhou o grupo numa visita guiada à exposição “Coruche – o Céu, a
Terra e os Homens”, uma espécie de viagem no tempo relativa ao local onde se
encontra a vila.
O entusiasmo da acompanhante, a sua
interacção com os visitantes, cativou os mesmos. Foi particularmente viva a
troca de ideias sobre as interpretações historiográficas do “arqueólogo”
Aquilino Ribeiro…
Lamentavelmente, a visita terminou às
escuras, na sala dedicada ao montado, por força de uma quebra de corrente que
afectou Coruche.
Foi, por isso, à luz de velas, que se
iniciou o lanche, de novo n’”O Farnel”. Trocaram-se impressões sobre a jornada,
despediram-se os amigos até à próxima.
O regresso foi feito sob chuva
intensa.
Saudações Caminhadeiras,
Maria do Céu Fialho / Maria da Luz Fialho