quarta-feira, 30 de setembro de 2015

* * * Convocatória - 3ª Caminhada da Época 2015 / 2016 * * * ____ Pelo Caminho das Cesaredas . Dia 07 de Outubro ____

Convocam-se todos os Caminhadeiros para a 3a Caminhada da  época a realizar em Cesaredas.
A concentração será às 09H30 horas e terá lugar no Parque de Estacionamento junto da Capela de Nossa Senhora.
Coordenadas:
N 39.301514, - W 9.239954 ou 39º18’05,5” N 9º14’23.8”W
O percurso será de cerca de 9 Kms com índice de dificuldade médio, e o almoço terá lugar na Quinta da Azenha a cerca de 4Kms do local da chegada. 
Se o tempo estiver bom e quiserem tomar banho na piscina antes do almoço, não se esqueçam do fato de banho.
Depois do almoço seguiremos para a Lourinhã, onde faremos uma visita ao 'Museu dos Dinossauros', e como sempre acabaremos com chá na Pastelaria Nellus.
Como de costume, os interessados deverão inscrever-se através do blogue até ao final do próximo Domingo dia 04 de Outubro.
Saudações Caminhadeiras,

M.Odete Vicente

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

_____* * * * 2ª Caminhada da Época 2015/2016 * * * * ______ ___ ** O MAR, AS ONDAS E O SURF ** ____ ............... Dia 23 de Setembro, Ribeira de Ilhas, Ericeira .............

Data do Encontro: 23/09/2015
Local:  Ericeira – O Mar as Ondas e o Surf
Percurso: - 09, 000 kms - 02: 30 Horas
Caminhantes: (30) Acilina Couto: Ana Leão: António Palma; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Céu Fialho; Cidália Marta; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Gilberto Santos; Gil Furtado*; João Figueiredo; José Clara; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Luz Fialho; Manuel Garcia; Manuel Pedro*; Manuel Reis; Margarida Serôdio; Maria do Céu; Miguel Cardoso*, Octávio Firme; Odete Vicente; Pedro Albuquerque; Rogério Matias; Vítor Gonçalves; (* só almoço)
Organizador: Luís Martins
Almoço: Restaurante “Dom Carlos” (Tel. 261 866 371)
Próxima Caminhada: 07/10/2015 – (Odete, Manuel Garcia e Cidália Marta)
Reportagem:
Antes da tradicional foto de grupo, Vítor Gonçalves, putativo substituto dos organizadores  Angelina e Luís Martins, explicou o porquê da falta forçada dos mesmos mas que as actividades  previamente programadas iriam ser escrupulosamente seguidas .
Assim lá partiram os Caminhadeiros em direcção a Ribeira d’Ilhas, Ribamar e  ao Forte onde foi cumprida uma paragem para retemperar energias e apreciar a praia de São Lourenço que já foi palco da partida para uma caminhada organizada pela Odete e de uma matança de porco em casa do nosso amigo Mota.
Por esta altura já sabíamos que o Luís Martins tinha regressado a casa e foram feitos votos para a sua rápida recuperação.
O resto do percurso foi feito mesmo junto ao mar, desfrutando a beleza que o mesmo nos ia oferecendo.
Depois do almoço no restaurante Dom Carlos seguimos para o Arquivo-Museu da Misericórdia da Ericeira onde com as explicações do Sr. João Gil sobre Misericórdias, Ericeira e espólio do museu, passámos quase 2 horas sem ter dado pelo tempo.
Rumámos então para o "Jogo da Bola", praça central da Ericeira onde na esplanada da pastelaria “Pão da Vila” nos foi servido o chá e os tradicionais bolinhos para animar a viagem de regresso.
Quem lá esteve sabe o excelente dia que passámos, e a vontade que temos para voltar a estar juntos em Cezaredas no próximo dia 7/10/15.
Saudações Caminhadeiras.
Vítor Gonçalves



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

* * Convocatória para a 2ª Caminhada da Época 2015/2016 * * _____________ O MAR, AS ONDAS E O SURF ________ ............ Dia 23 de Setembro, Ribeira de Ilhas, Ericeira ........

Convocam-se todos os Caminhadeiros para celebrar a chegada do Outono (Equinócio às 8h21 de 23 de Setembro) com a realização da 2ª Caminhada desta Época de 2015/2016.

A concentração será às 09h30 no parque de estacionamento do Restaurante D.Carlos, junto ao Parque de Campismo da Ericeira: coordenadas: 38º 58’ 54.06 N; 09º25’04.71W.
O percurso será aproximadamente de cerca de 9 kms e terá um baixo nível de dificuldade.

Como chegar:
* pela A21 – após a portagem da Ericeira seguir pela 2ª saída da rotunda, seguir sempre em frente até à rotunda que tem o monumento ao surfista. Aqui: sair na 2ª saída e logo se verão do lado esquerdo as bombas da BP e o Restaurante D.Carlos; 
* quem vier do lado de Sintra ultrapassa a Ericeira em direcção a norte e, após o Parque de Campismo, verá imediatamente as bombas e o Restaurante;
* quem vier pela N116 – Mafra/Sobreiro – ao chegar à rotunda junto à portagem da A21 sai na 1ª saída e procede como se viesse pela A21;
* quem vier do lado de Torres Vedras – N247 - ao chegar perto da Ericeira verá as bombas e o Restaurante.

Como de costume os interessados deverão inscrever-se nos comentários até ao final do próximo domingo dia 20 de Setembro.

Saudações Caminhadeiras em passada surfista.

LM

terça-feira, 15 de setembro de 2015

* * * * *1ª Caminhada da Época 2015 / 2016 ** * * * Pelos Caminhos do Parque Florestal de Monsanto . Dia 09 de Setembro




Álbuns de Fotos: 

Reportagem: 
Pouco depois das nove da manhã de um dia esplendoroso, as faces de todos espelhavam o prazer do reencontro. Abraços, beijos, sorrisos, confirmavam-no. Preparava-se mais uma feliz caminhada, abertura de nova época de alegres convívios, abertura essa que só não foi em completa beleza devido aos azares da vida que impediram a comparência do próprio organizador principal, estimado companheiro Dores Alves, a quem um maldito vírus atacou a garganta; da estimada companheira Odete Vicente, cuja garganta foi atacada não por um vírus mas por um malvado larápio; e do estimado companheiro Miguel Cardoso, cuja garganta está incólume, mas cujos malfadados joelhos estão em tal maldito estado que, mesmo que na altura estivesse perto, não poderia ter corrido atrás do atrevido larápio assaltante da vitimada Odete nem caminhado apressadamente a chamar um médico que assistisse o debilitado Alves.
Outros caminhadeiros há cuja ausência foi lamentada, mas não nos consta que seja por razões de força maior. E, dos três citados, as últimas notícias davam-nos em vias de restabelecimento. Desejamo-lo e confiamos.

Mas voltemos um pouco atrás, a um outro azar: o meu. Outro acaso da vida fez-me companheiro do estimado caminhadeiro-mor Balão de Sousa na viagem de carro para o local do encontro. Nela, pergunta-me ele, organizador secundário da caminhada, secundário no apoio mas não na qualidade nem no empenho, se me podia pedir um grande favor. Tal como aprendi numa velha história que ouvi à minha querida avó Beatriz (já a conto), respondi: «Se não for dinheiro nem coisa que o valha…». «Não é», garantiu ele e eu fiquei mais descansado – mas por pouco tempo, pois logo ele acrescentou: «Por esta e aquela razão, Alves doente, eu ausente, etc e tal… importas-te de fazer a reportagem?». Ora digam-me lá o que é que um homem pode responder a um amigo em circunstâncias destas? Isso mesmo! Respondi tal qual como vocês teriam feito. E aqui estou. (Sabe Deus como!...)
(Por falar em caminhadeiro-mor: nas inscrições para esta caminhada, aliás na primeiríssima delas, a da companheira Céu Fialho, encantou-me a sua utilização da expressão “cozidinhas de saudades”, que já não ouvia há tanto tempo, e, para mais, acertadamente escrita com z de cozinhar em lume brando e não com s de costurar cós da saias, que seria erro; mas dói-me continuar a ouvir e ver, aqui e ali, “caminhadeiros-mor” como se isso fosse o plural de caminhadeiro-mor, nobre palavra cujo número não merece ser adulterado.)
Agora, tenham paciência, mas vou contar a história de proveito que ouvi à minha avó. «Há anos, vivia cá na aldeia um sujeito bem apanhado que, a quem lhe dizia precisar de um favor, respondia sempre “sim senhor, desde que não seja dinheiro ou coisa que o valha”». Calou-se a minha avó, e os outros velhos que a ouviam riram-se com ar entendido. Com a idade que eu então tinha –  sete, oito, nove anos – todos me pareciam velhos, e não ri porque não entendi. Já sabia o significado da expressão “coisa que o valha”: coisa parecida, mais ou menos o mesmo, mais coisa menos coisa, mais ou menos isso, mas não entendi a graça, e lá teve a minha avó que me explicar: «Tudo, mas tudo, vale dinheiro. Dessa maneira, o grande maroto dava a entender que não prestaria favor nenhum». Para mim, foi um grande passo na aprendizagem da vida, mais propriamente das subtilezas da língua e da força da ironia e dos segundos sentidos.

Mas voltemos à reportagem. Preso pela palavra dada, não tive outro remédio senão preparar-me. Acompanhei o grupo durante os primeiros metros, para ter a certeza que tudo começava bem, sinal mais ou menos seguro de que tudo bem continuaria, e, discretamente, regressei ao ponto de origem com a intenção de meditar, sentado, o que havia de escrever. E onde também cumpri outras importantes tarefas: assistir aos preparativos da sala para o nosso almoço e assegurar-me que não se tinham esquecido do vinho.

(Peço desculpa, mas tenho que fazer um intervalo na escrita, aliás, mais um. São tantas as tarefas desde que me reformei –principalmente a de chofer de táxi e de carga de toda a família, tanto para as curtas distâncias como para o longo-curso, já não falando das obrigatórias sestas após os almoços com os amigos nem das manhãs laboriosamente dormidas após alguns trabalhosos jantares seguidos de atarefadíssimos serões a ler os mails dos correspondentes – que ando, muito sinceramente, a pensar cada vez mais em aposentar-me.
Até já.)

Estou de volta. mas já outros trabalhos me esperam: um Encontro Imaginário, n’A Barraca, às 21:30, antecedido de jantar numa tasquinha vizinha, para ganhar forças. E, depois, talvez se siga uma ceia! Quem tem tempo para se coçar? Vai o Balão, a pé, até ao Fim da Terra e volta, e eu sem tempo para escrever uma simples reportagem. Vai-se a ver, ainda será ele a ter que a acabar… Aliás, perguntarão: reportares tu, como, se não caminhaste?! Respostas: 1. mas meditei! 2. socorro-me dos olhos e dos ouvidos do próprio Balão de Sousa, príncipe dos repórteres caminhadeiros. E do seu livrinho de notas. Não mo deixou, mas deixou-mas a elas, via net.
Está lá tudo. Ora vejam, pois eu vou fazer um copy-paste (Ctrl+C lá, seguido de Ctrl+V aqui):

Data do Encontro: 09/09/2015
Local:  Lisboa –  Parque Florestal de Monsanto
Percurso: 7 km em 02:30 horas
Caminhadeiros seniores: (27) Acilina Couto; Ana Nicolau; Angelina Martins; António Clemente; António Palma; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carmen Firme; Fortunato Sousa; Gilberto Santos; Graça Sena; João Costa; Lina Fernandes; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça; Maria do Céu; Maria do Céu Fialho; Maria da Luz Fialho; Nela Costa; Octávio Firme; Rogério Matias; Vitor Gonçalves.
Caminhadeiros juniores: (11) Daniel Santos; Francisco Reis; João Maria Sena; João Pedro Firme; Manuel Fernandes; Mariana Reis; Marta Firme; Martin Fernandes; Martin Santos; Tomás Martins; João Reis.
Só ao Almoço: Joaquina de Sousa; Odete Vicente; Duarte Couto; Fernando Couto; Gil Furtado
Organizadores: Dores Alves e Fortunato de Sousa
Almoço: Restaurante Dom Leitão (Tel.217 649 859)
Próxima Caminhada: 23/09/2015

Volto a escrever. Está lá tudo! Perante isto, nem percebo por que me pediu ele que fizesse eu a reportagem! Faltará dizer alguma coisa?

Talvez referir a qualidade do almoço…

Mas esperem! Agora me lembro que o mail onde vinha pendurado o docx que acabei de vos mostrar tinha mais algumas informações. Vou ver…

Aqui estão elas:
No dia 9 de setembro de 2015 às 22:34, Fortunato de Sousa escreveu:

Olá Amigo Gil,

Aqui vai o cabeçalho da reportagem, penso que devidamente preenchido.

Quanto aos tópicos relevantes, podes, se quiseres, tomar atenção aos seguintes:

Durante a concentração, os jovens caminhadeiros jogaram futebol enquanto os mais velhos se cumprimentavam depois de 2 meses de defeso caminhadeiro.

  • A caminhada teve, pouco depois da partida, a desistência do descaminhadeiro G+/#F£t; [Nota minha: o nome vinha ilegível.]
  • A caminhada correu normalmente e com bom desempenho de todos para inicio de época;
  • Uma caminhadeira foi acompanhada de um cãominhadeiro; [Nota muito minha, aparentemente carregada de imodéstia  mas plena de justiça: o neologismo - se assim se pode chamar - "cãominhadeiro" foi criado por um discreto escrevinhador que não morde mas por vezes ladra e cuja identificação conheço bem mas não revelo. Já antes houvera outros cães minhadeiros, o primeiro que me lembro foi um da Comporta que se apaixonou pelo organizador Reis, e o primeiro a ser assim baptizado era natural das Minas do Lousal, quase coevo das respectivas antas e conterrâneo de uma menina tão simpática que jamais me saiu da memória  - embora já quase tenha esquecido o cão. E agora digam que a memória não é selectiva.];
  • A vista cultural [Nota minha: à exposição de trabalhos de Dali] foi bastante interessante e excelentemente conduzida pela guia Fabricia Valente, muito bem preparada, simpática e com um poder de comunicação óptimo [Outra nota minha: se eu tivesse adivinhado, mesmo cansado teria ficado];
  • O chá teve a presença de apenas metade dos participantes, por razões de compromissos de ordem particular dos ausentes;
  • Realçar a primeira participação do Martim Santos (neto do Gilberto)
[...] [Nota minha: estas reticências significam que apaguei umas pequenas frases que nada acrescentavam ao relato]

Saudações Caminhadeiras em passada solidária,

Fortunato de Sousa

Agora é que está lá tudo. E se há algo que eu possa acrescentar é referir a qualidade do almoço. (Mas está na hora de novo intervalo. E logo agora, que (trans)crever me estava a saber tão bem… Peço desculpa, mas prometo continuar assim que regresse.)
Porém,  mesmo correndo o risco de chegar atrasado à primeira tarefa – o jantar –, vou acrescentar mais algumas palavras.
O almoço foi óptimo. O restaurante foi bem escolhido, com espaço cabonde para a boa arrumação das mesas, por sinal bem compostas. As entradas estavam excelentes, tanto que quis pedir as receitas. Quase me bastaram, e bastariam não tivesse gostado tanto da sequência: o prato de sustância. O leitão tinha a pimenta – branca, como deve ser – na quantidade exacta e a pele a meu inteiro agrado, estaladiça quantum satis, sem qualquer exagero de forno. O vinho, branco, bebia-se bem pela frescura, apesar de ser “apenas” um “branco-à-pressão”. Pedi um jarro de tinto, para o experimentar, mas não passei da prova – ou não passou ele: vinha quente. À temperatura certa talvez não fosse mau. Nunca o saberei. De qualquer modo, o leitão quer espumante tinto da Bairrada, e mesmo champanhe só na falta daquele, ou então muito bom,.a fazer esquecer aquele. (Desculpem a repetição, mas estou a imaginar as palavras como sendo copos). Talvez o preço encarecesse um pouco, mas o nosso Ministro das Finanças se encarregaria de não nos castigar. As sobremesas e o café agradaram, e o serviço foi lesto, discreto e profissional, com a ressalva de o primeiro vinho se ter atrasado em relação às entradas, mas ao menos não as estragou. Observação (muito pessoal) final: classificação acima da média. Como consequência, houve um brinde de agradecimento e felicitações ao organizador principal, brinde curiosamente proposto pelo organizador secundário, secundado (brindei duas vezes, daí mais esta cacofonia) por todos os presentes e ajuntados votos de boas melhoras.

E acho que acabei!
O Balão, não fosse eu esquecer-me, ainda escreveu isto:
Saudações Caminhadeiras,
Gil Furtado

Mas eu emendo:
Obrigado Alves, obrigado Balão, obrigado companheiras e companheiros. Para meditar não caminhei e fiquei prejudicado, mas a escrever já passei um bom bocado.
E de todos se despede o
Gil Furtado

E agora, trabalho terminado, vou enviá-lo para o Fernandes, para que seja publicado.
Luís, obrigado.

GFurtado