Álbuns de Fotos:
Luis Martins
Dores Alves
Gil Furtado
Data do Encontro:
21/05/2014
Local: Alcobaça –
Meia Rota da Ribeira do Vale do Mogo
Percurso: 7, 0 kms
– 01:45 Horas
Organizadores:
Fátima Libanio e Lúcio Libanio
Caminhantes: (33)
Angelina Martins; António Pires; Carlos Penedo; Dores Alves; Fátima
Libanio; Fortunato de Sousa; Gil Furtado; Gilberto Santos; Graça
Sena; Helena Meleiro; João Duarte; João Figueiredo; Lúcio Libanio;
Luís Fernandes; Luís Martins; Luís Pontes; Lurdes Clara; Manuel
Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça;
Margarida Serôdio; Maria do Céu; M. do Céu Fialho; M. da Luz
Fialho; Miguel Cardoso; Quinita Sousa; Rogério Matias; Teresa Palma;
Victor Gonçalves; Virgílio Vargas; Zé da Clara.
Só ao Almoço: Odete
Vicente
Almoço:
Restaurante Frei Bernardo (Tel. 262.582.227)
Próxima Caminhada:
04/06/2014 (Angelina Martins e Luís Martins)
Reportagem:
Meia
Rota da Ribeira do Vale do Mogo. E esta Hein! Penso não estar
errado, se disser que ao longo dos quase 8 anos de actividade
caminhadeira, foi esta a 1ª vez que se deu o título de 'meia rota'
a uma caminhada. Também poderia ser Vale da Ribeira do Mogo, mas
faltou perguntar aos organizadores, se esta denominação corresponde
à outra metade do percurso. Ou seja, aos outros 7 quilómetros que
correspondem à rota completa da ribeira e do vale de beleza
natural indescritíveis. Nem mesmo a chuva abundante que se fez
sentir na parte final da meia rota, ou se preferirem, no quarto de
rota final, retirou qualquer encanto à paisagem deslumbrante deste
recanto florestal, localizado perto da aldeia de Chiqueda de Cima,
concelho de Alcobaça.
Portanto,
o nome só por si era mais que apelativo para marcarmos presença na
18ª caminhada da época. Outro desafio, era saber se a Fátima e o
Lúcio Libanio, que há muito vinham adiando a realização deste
percurso por razões que se prendiam com as condições do terreno
adequadas à prática de caminhada, teriam mais uma vez a colaboração
do nosso santo protector Pedro. Ele, o nosso santo incansável de nos
ajudar durante o Inverno, quis demonstrar através dos seus
superiores poderes, que tanta ajuda e protecção já bastam.
Portanto, contentem-se lá desta vez com metade da caminhada sem
chuva, mas tenham paciência, já chega de abusos, a outra metade tem
que ser bem molhadinha. Salvaram-nos os guarda-chuvas e os
impermeáveis todos amarrotados, pois não eram utilizados desde a
caminhada do Gaio Rosário, onde uma amostra de dilúvio pôs à
prova o equipamento dos caminhadeiros mais prevenidos.
Chuva
à parte, vamos agora relatar o que se passou durante o resto da
jornada caminhadeira:
Concentração
no local pré determinado pelos organizadores, cumprimentos habituais
entre os participantes, café da manhã e partida para o local onde
teria início a caminhada. Aqui chegados, foto de grupo seguida de
uma breve descrição do programa do dia dada pelo organizador Lúcio.
Deu-se
então início à meia rota da Ribeira do Vale do Mogo, desta vez com
a participação de 3 nóveis caminhadeiros, e a nossa amiga Odete a
assistir com ar pesaroso, pois uma queda sofrida em casa uns dias
antes, não lhe permitiu cumprir esta parte do programa.
Como
já disse anteriormente, o percurso era de uma beleza indescritível.
Começou junto à margem da ribeira, e foi depois evoluindo por
caminhos estreitos entre vegetação abundante e colorida de flores
silvestres no meio do vale. Apenas duas ou três quedas de
caminhadeiros menos atentos ao piso escorregadio, mas sem
consequências a assinalar poderiam ter feito estragos. Não foi isso
que aconteceu e ainda bem.
Terminada
a primeira parte do programa, deu-se início à mudança de
equipamento nos balneários de 1ª categoria, amplos e muito bem
ventilados. De tal maneira amplos, que até mesmo os carros de alguns
dos participantes entraram dentro deles para facilitar a vida a
algumas das senhoras caminhadeiras mais exigentes.
Seguiu-se
o almoço no Frei Bernardo, restaurante de referência na cidade de
Alcobaça, que foi a escolha acertada da Fátima e do Lúcio.
A
componente cultural desta vez contemplava uma visita ao imponente
Mosteiro de Alcobaça., também conhecido como Mosteiro de Santa
Maria de Alcobaça ou Abadia de Santa Maria de Alcobaça. Segundo
informação recebida das muito bem preparadas guias de serviço:
Filipa Miguel e Ana Filipa Delgado, este monumento foi a primeira
obra erguida em Portugal de estilo totalmente gótico. Muitos outros
detalhes, histórias e lendas nos foram dadas a conhecer e que não
caberiam nesta reportagem. Valerá apenas referir que também aqui a
mão de vários saqueadores foram esvaziando ao longo dos tempos o
recheio do Mosteiro. Como desculpa, argumentam em seu favor, que o
monumento deve retornar e obedecer à finalidade e simplicidade com que os Monges de Cister o construíram no século XII.
Terminada
esta interessante visita, regressámos ao restaurante onde almocámos, desta vez para cumprir a última parte do programa, ou
seja, tomar o famoso chá de fim de dia caminhadeiro. A companhia das
simpáticas guias Filipa Miguel e Ana Filipa que convidámos a tomar
o chá connosco enriqueceram a tertúlia.
Desta
vez porém, havia algo mais a comemorar. Um bolo de aniversário,
umas garrafas de espumante e um lindo ramo de flores colocados ao
lado da bonita e bem recheada mesa do lanche tinham um significado
especial. Foi o mistério desvendado pelo autor desta reportagem,
anunciando que aquele complemento se devia à comemoração de mais
um aniversário da Fátima Libânio. A oferta do ramo de flores, os
parabéns cantados em uníssono e um copo de espumante bem erguido
foram o momento alto da comemoração.
Resta
agradecer e dar as boas vindas aos 3 novos participantes, Maria do
Céu e Maria da Luz Fialho, assim como ao Luís Pontes, meu amigo e
ex colega de muitos dos elementos do grupo.
Saudações
Caminhadeiras em passada de final de época,
Fortunato
de Sousa