quinta-feira, 27 de março de 2014

* * * Convocatória . 15ª Caminhada da Época 2013 / 2014 * * * Trilhos das Jans . Amieira do Tejo . Dia 02 de Abril

Convocam-se os Caminhadeiros para a 15ª caminhada da época. Desta vez a nossa aventura terá lugar na Amieira do Tejo, concelho de Nisa.
O percurso de aproximadamente 10 kms denominado 'Trilhos das Jans', tem um índice de dificuldade médio baixo, mas aconselha-se a utilização do bastão. Vamos ter a presença de 1 ou 2 guias da C.M. de Nisa,  para nos dar todo o apoio durante a caminhada.
A concentração será às 09: 30 horas e terá lugar no Castelo da Amieira 39º30'29,0"N 7º48'58,6"W (como chegar até lá).
Como de costume, as confirmações de presença na caminhada, deverão ser efectuadas através dos comentários desta mensagem, até às 12: 00 horas da próxima Segunda-Feira dia 31.

Saudações Caminhadeiras,

Fortunato de Sousa

domingo, 23 de março de 2014

* * * * * * * * 14ª caminhada da Época 2013 / 2014 * * * * * * * * Rota do Sável e da Lampreia . Tancos . Dia 19 de Março




Data do Encontro: 19/03/2014
Local: Tancos / V.N. da Barquinha
Percurso: Rota do Sável e da Lampreia - 10, 000 kms - 02: 30 Horas
Caminhantes: (37) Angelina Martins; António Clemente; António Palma; Antonieta Faria; António Pires; Carlos Penedo; Carmen Firme; Dores Alves; Fátima Libânio; Fortunato de Sousa; Gabriela Bentes; Gil Furtado; Gilberto Santos; João Costa; João Duarte; João Figueiredo; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Lurdes Clara; Manuel Bento; Manuel Flôxo; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça; Maria do Céu; Miguel Cardoso; Octávio Firme; Odete Vicente; Rui Graça; Teresa Palma; Virgílio Vargas; Vítor Gonçalves; Zé Clara;
Só ao Almoço: Carlos Evangelista
Organizador: Lurdes Clara e Zé Clara
Almoço: Restaurante ‘O Almourol’ (tel: 249.720.100)
Próxima Caminhada: 02/04/2014 – (Fortunato de  Sousa)
Reportagem:
Mais uma caminhada no Ribatejo e mais uma vez com o início do percurso em paisagem de bruma suja. Só que a bruma nestas terras, junto ao rio Tejo, transforma o cenário de tal modo que o torna deslumbrante. Se o ano passado na Azambuja tivemos a lezíria como pano de fundo acinzentado em paisagem aberta e alargada, desta vez tivemos aqui na Barquinha e em Tancos, a beleza imponente do Tejo com a vila do Arrepiado na outra margem e o castelo de Almourol localizado numa pequena ilha no meio do rio em paisagem de bruma do nosso lado esquerdo. Os chorões em tom de verde carregado, pequenos barcos de pesca artesanal e a presença de algumas aves aquáticas complementavam o panorama que ficou registado nas câmaras fotográficas dos nossos repórteres de serviço. Mais tarde, um avião da base aérea de Tancos lançando grupos de paraquedistas no ar já limpo, seria a cereja em cima do bolo que o grupo de caminhadeiros participante nesta jornada não irá esquecer tão cedo. Uma Caminhadeira mais sensível a estes cenários, dizia com toda a legitimidade, que as caminhadas não é só caminhar, é também o contacto com tudo o que a natureza nos oferece de mão beijada.
Ao local de concentração iam chegando as viaturas com os participantes, cumprimentos habituais e tempo ainda para um café da manhã. De saudar a presença do Carlos Evangelista logo pela manhã, testemunho de que pouco a pouco vai recuperando e readquirindo a preparação física adequada para enfrentar todo o programa das jornadas Caminhadeiras.
Fotografia de grupo,  apresentação do programa do dia por parte do Zé Clara, e uma breve descrição do percurso a realizar efectuada pelo nosso guia de serviço, Manuel Bento, amigo de infância do organizador.
A caminhada em terreno muito razoável para a prática desta actividade, grau de dificuldade muito adequado ao perfil do grupo e uma perfeita gestão do guia Manuel Bento, permitiu que desta vez tivessemos caminhado muito agrupados. A meio da caminhada, já o Sol tinha vencido o nevoeiro matinal e os seus raios solares obrigando uma grande parte dos e das participantes a aliviarem-se das camadas de peças de roupa com que iniciaram o percurso. Já na parte final da caminhada, as opiniões dividiam-se quanto à localização de um canavial extenso, que para uns os protegia do calor e para outros os impedia de  poder observar a paisagem para o lado do rio. São estas as dificuldades da vida de um caminhadeiro.
Seguiu-se o almoço no Almourol, não o castelo medieval com um passado histórico complicado em termos humanos, mas sim no restaurante com o mesmo nome, onde desta vez 38 valentes e destemidos guerreiros se teriam que defrontar com o poderoso Ciclóstomo servido em Arroz de Cabidela e com o arrogante Sável com ovas do dito, espécie de peixe da família ‘Clupeidae’ (encaixa esta amigo Gil). De referir também a amabilidade do Sr. José Ferreira, proprietário do restaurante, que nos presenteou com uma prova de azeites de várias origens, mas todos eles matéria prima de produtores da região.
Durante o repasto e para acalmar a gula, fomos surpreendidos pela apresentação de um audio visual onde os chapéus dos Caminhadeiros serviram de tema. Ao produtor e realizador da obra, Carlos Evangelista, o nosso obrigado. À Lurdes e ao Zé que nos presentearam com um delicioso pão da região, o nosso agradecimento pela simpatia e generosidade mais uma vez demonstrados . Também ainda para os elementos do grupo Os Caminhadeiros que caminharam de Ferrol até Santiago de Compostela (Carlos Penedo, Manuel Garcia, Graça Sena e Odete Vicente), o nosso obrigado pela simpática lembrança que nos ofereceram.  
Segui-se a componente cultural, uma visita guiada pelo Sr. Carlos Vicente ao parque de esculturas de V.N. da Barquinha, um espaço com o melhor da escultura contemporânea portuguesa, cobrindo autores e obras cujo trabalho se desenvolveu da década de 60 até à actualidade.  
O tradicional chá de final de dia tomado no mesmo local onde foi servido o almoço, deu por finda mais uma extraordinária jornada Caminhadeira. Parabens renovados à Lurdes e ao Zé que tão bem organizaram o evento.

Saudações Caminhadeiras em passada para as terras de Nisa,


Fortunato de Sousa

quarta-feira, 12 de março de 2014

* * * Convocatória - 14ª Caminhada da Época 2013 / 2014 * * * Rota do Sável e da Lampreia . Tancos . Dia 19 de Março

Convocam-se os Caminhadeiros para a 14ª caminhada da época. 
A Lurdes e o Zé Clara, organizadores do evento, escolheram a zona periférica a Tancos / Vila Nova da Barquinha para caminharmos 10 kms em percurso com índice de dificuldade médio, e o Restaurante 'O Almourol' para degustarmos os pratos típicos da época nesta região. Portanto, Arroz de Lampreia ou Sável Frito com Açorda de Ovas, são as opções que devem mencionar quando fizerem as vossas inscrições até ao final do próximo Domingo dia 16. Grelhada Mista é a alternativa e o que deve ser referido pelos participantes que não gostem de qualquer um dos pratos típicos atrás referidos.
Hora e local de concentração: 09: 30 horas no parque de estacionamento do restaurante 'O Almourol'.
(Para quem tem GPS: N  39º 27' 29.3400 - W 8º 24' 03.3618)
ou então:
ITINERÁRIOS PARA TANCOS
Ø Torres Novas/saída A1 
(Até Tancos são 24,8 km)
Sair da A1 em Torres Novas (ao km 93) 
Entra na A23 e percorre 16,4 km; depois,
4 Sair da A23 (saída 4 ao km 17), em Barquinha/Entroncamento Centro/Golegã, e entra na IC3 em direcção a Barquinha;
Percorrer +- 3,1 km e virar à direita para (Barquinha/Entroncamento Centro)
4Sair do IC3 
• Atenção: não vai em frente – esta segue para Golegã/Alpiarça/Chamusca.
• Percorre +- 200 Mts e encontra semáforos.
4 Virar à esquerda em direcção a Barquinha.
Percorre cerca de 5,1 km, segue sempre em frente até Tancos (sentido Abrantes – Constância).
O Almourol Restaurante fica à entrada de Tancos quando se avista o rio que deverá estar do seu lado direito. Imediatamente a seguir à placa de identificação da localidade tem um parque de estacionamento à entrada bem visível.

Saudações Caminhadeiras,

Lurdes Clara / Zé Clara

sábado, 8 de março de 2014

* * * * * * * * 13ª Caminhada da Época 2013 / 2014 * * * * * * * * O Sítio Onde os Homens Faziam Pólvora . Dia 5 de Março




          Ele há Drs. excelentes e outros Excelentíssimos (e outros que nem por isso)
Álbuns de Fotos:
Fortunato de Sousa
Miguel Cardoso
Dores Alves
Luis Martins
Manuel Reis
Virgílio Vargas
Carlos Evangelista
Fotografias do frontispício:   Manuel Pedro/Fortunato de Sousa
Data do Encontro: 05/03/2014
Local: Fábrica da Pólvora de Barcarena
Percurso: 9,6 kms
Duração: Três horas
Organizador: Maria do Céu/Gilberto Santos/Manuel Pedro
Caminhantes: (29) Angelina Martins; António José Clemente; António Palma;  Armando Lourenço, Carmen Firme;  Dores Alves; Fortunato Sousa; Gil Furtado; Gilberto Santos; Greta Statter; Guilherme Statter; João Costa; João Duarte; João Figueiredo; José Clara; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Lurdes Clara; Manuel Pedro; Manuel Reis; Margarida Graça; Maria do Céu; Miguel Cardoso; Octávio Firme; Rogério Matias; Teresa Palma; Virgílio Vargas; Vítor Gonçalves.
Ao almoço, juntaram-se a nós a Tininha e o Carlos Evangelista
Guia da visita à Fábrica da Pólvora: Dra. Lisete Carrondo
Almoço: Restaurante Maria Pimenta (Fábrica da Pólvora). Ambiente agradável, boa comida, bom vinho, bom serviço, pessoal simpático. Voltarei.
Chá: Cantina contígua ao restaurante. Chá, sandes e bolinhos generosos.
Próxima caminhada: 19/03/2014 (Organizadores: Lurdes e José Clara)
Reportagem
Pontuais, impreteríveis, partimos às dez horas da manhã.  Minutos passados, Caminhadeiro urgente, ligeiramente atrasado para a caminhada de hoje ou muitíssimo adiantado para a próxima, telefona: - "Manel Pedro, onde estão vocês" (ou "onde estais vós?"), "onde estás tu, que eu vou-te buscar?" -, concedeu-me o privilégio de começar duas vezes a mesma caminhada e, ainda por cima, "desculpa o incómodo",  "obrigado pela gentileza". Grato estou eu pela oportunidade de, por preço tão irrisório, usufruir de tão boa companhia.
Serpenteando serra acima pela toponímia na génese da Fábrica da Pólvora: Rua das Ferrarias Del  Rei, Rua das Azenhas, Rua da Carreira de Tiro, chegamos por fim à  Estrada do Caminho da Serra. Aqui e ali, a modéstia dos  últimos resquícios de ruralidade, mais frequente,  tijolo e cimento com a  opulência e a soberba dos vencedores.  De permeio, o Clube de Golfe de Cabanas, por alguns considerado equipamento desportivo dos munícipes.
Pouco mais de uma hora de caminho, paragem para reagrupamento e reabastecimento alimentar, enquanto se disfruta da vista magnífica sobre as encostas e o vale da Ribeira de Barcarena. Depois, pés a caminho para uma nova etapa por estrada e a corta-mato, rumo ao marco geodésico  - para mim, desde menino, agora e sempre "o Castelo" . (Não é letra de lei, mas julgo que se trata de um marco geodésico de 3ª ordem, também conhecidos por talefes, pinocos e até, vejam lá, bolembreanas.) Oxalá a vista de 360o que a partir dele se disfruta tenha sido paga suficiente para o dispêndio de energia para o alcançar.
Duas horas de caminhada e iniciamos o regresso  atravessando a aldeia de Leceia, onde  os mais perspicazes identificaram de passagem a máquina Multibanco assaltada na noite anterior e outros ou os mesmos embasbacaram perante a beleza do palacete, da Quinta de São Miguel, pertença da família do escultor Álvaro de Brée, onde na minha infância recebi aulas de catequese da benemérita madame Brée (prémio de um chocolate para quem disser de cor a Salve, Rainha e o Pai Nosso, mais os mandamentos e os sacramentos e os pecados - veniais e mortais -, e por aí fora, e uma volta pela quinta na bicicleta do filho da madame, Henry - por todos nós e para sempre crismado de "menino Órri" -, para os mais distintos palradores da doutrina.).
Pontualidade britânica, treze horas e toda a gente no local aprazado para o gamelório. A cereja no topo do bolo: juntaram-se-nos a Tina e o Carlos  Evangelista. Até a comida nos soube melhor!
Próximo das quinze horas, iniciamos a visita guiada não tanto como quem visita um museu, mas na perspectiva de quem observa o sitio onde homens faziam pólvora. E foi desse modo que visitamos a Caldeira dos Engenhos, a Galeria das Azenhas, a Casa do Relógio. De caminho, subimos (ou devia dizer galgamos?) ladeiras rumo ao Edifício das Galgas, escalamos degraus a caminho da Central Hidroeléctrica e, de pensamento enxuto (mas não de lean thinking), nos pespegamos no Pátio do Enxugo,  para a fotografia de grupo que criatividade e entusiasmo juvenil  em boa hora sugeriu.
Muito obrigado à equipa do Museu da Pólvora Negra  na pessoa da Dra. Lisete Carrondo, inexcedível na disponibilidade, na riqueza das explicações, na simpatia e na paciência sem limites.
MP
PS: Do princípio ao fim, permiti-me, e por isso me penitencio, desrespeitar o Acordo Ortográfico,  ao que parece, ainda estado lactente (e ele a dar-lhe com o "c", pungente, vindo da alma e da mente).