quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

*** CONVOCATÓRIA -13ª Caminhada da época 2012/2013 *** **** . . Pelas Arribas do Espichel - 6 de Março de 2013 . . . ****



Convocam-se os caminhadeiros para aquela que será a 13ª caminhada da época.

O percurso de grau médio/fácil aconselha contudo o uso de calçado de caminhada e bastão.

Previsão do tempo

A concentração para inicio da caminhada será às 09,30 no parque junto ao convento do Cabo Espichel  ("N38º25′12” W09º12′54”) e às 17H será tomado o chá de encerramento da jornada caminhadeira.

Sesimbra

Como de costume, as vossas presenças deverão ser confirmadas até ao final de segunda-feira, dia 4.

Contamos com a presença de todos para mais esta jornada.

Saudações caminhadeiras


A.Pires/M.Reis

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

12ª Caminhada da Época 2012 / 2013 - Pelos campos da Azambuja até ao Palácio da Rainha - Dia 20 de Fevereiro




Álbuns de Fotos:
Lúcio Libânio 
Dores Alves
Fortunato de Sousa
Luis Martins
Manuel Reis
Carlos Evangelista
Vitor Gonçalves
Data do Encontro: 20/02/2013
Local: Azambuja-Pelos campos da Azambuja até ao Palácio da Raínha
Percurso: 14, 600 kms - 03: 00 Horas
Caminhantes: (44) Angelina Martins; António Bernardino; António Clemente; António Palma; António Pires; Áurea Lopes; Bia Namora; Carlos  Evangelista; Carlos Penedo; Carlos Nunes; Carmen Firme; Chico Pires; Dores Alves; Fátima Libânio; Fernanda Silva; Fortunato Sousa; Gil Furtado; Graça Penedo; Graça Sena; Guilherme Statter; Greta Statter; João Duarte; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luís Penedo; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Maria do Céu; Manuel Reis; Manuela Serra; Margarida Graça; Miguel Cardoso; Octávio Firme; Odete Vicente; Rui Graça; Teresa Palma; Virgílio Vargas; Vitor Gonçalves; Zé Clara.
Só ao Almoço (2): Dr. José Pereira; Vitor Trigo
Organizador: Carmen Firme / Octávio Firme
Almoço: Restaurante do Hotel Ouro Negro (Tel: 263.406.530)
Próxima Caminhada: 06/ 03 / 2013 – (António Pires / Manuel Reis)

Reportagem:
Antes de começar a crónica, propriamente dita, quero salientar alguns pontos que me parecem importantes:
Em primeiro lugar, quero saudar a presença de mais duas novas caminhadeiras – a Áurea Lopes e a Manuela Serra, amigas e companheiras de trabalho de largos anos para muitos de nós; sejam bem vindas, espero que tenham gostado da experiência e que continuem a dar-nos o prazer da vossa companhia!
Em segundo lugar, assinalo com satisfação o regresso, após longa ausência, da Fernanda Silva; espero que o problema de saúde que a motivou esteja completamente debelado!
Finalmente, - “last but not least” – assinale-se o número de participantes (44!) que alguém disse que constituia ‘record’ numa caminhada regular. E ainda faltaram, por motivos de saúde (gripe ou forte catarro), o Rogério e a Helena Freitas , no caso da Helena, àquela que seria a sua estreia como caminhadeira; a ambos os desejos de um rápido restabelecimento.
Vamos agora à crónica propriamente dita:
O dia amanheceu frio e com muito nevoeiro na zona da Azambuja, muito característico do Inverno na lezíria ribatejana. O organizador, neste caso também investido no papel de cronista com pouco talento, ainda pensou em mudar o título da caminhada para “em busca do D. Sebastião”. Embora o Luís Penedo e o Guilherme Statter se tivessem perdido no denso nevoeiro à chegada à Azambuja e, após as fotografias da praxe, quer ao grupo, quer aos novos caminhadeiros, e uma breve descrição do que iria ser a jornada, lá partimos, cerca das 09.45, dentro do horário previsto, para aquela que seria, até à data, a caminhada mais longa da época. O regresso, após a ausência de algumas caminhadas, do Chico Pires e do Gil Furtado foi, por todos, muito saudado. Saliente-se o facto do casal Clemente, embora ainda muito atacados, terem feito questão de cumprirem a caminhada até ao fim.
A facilidade do percurso e o frio que se fazia sentir fizeram que o passo fosse mais acelerado que o costume, o que teve como consequência  que  até as tartarugas parecessem lebres.
Depois de um breve descanso junto ao Palácio da Rainha, onde aproveitámos para retemperar forças, iniciámos o percurso de regresso que coincidiu com o levantar do nevoeiro. Os nossos artistas da fotografia devem ter tido inúmeras oportunidades para evidenciar o seu talento e estamos todos com muita curiosidade para ver o resultado das reportagens fotográficas.
Pouco depois das 13.00 horas demos início ao almoço que começou com uma bem composta mesa de entradas, regadas com o ‘Plexus’, que a pouco e pouco se vai tornando no vinho dos caminhadeiros. O almoço agradou dum modo geral a todos, sendo de salientar o facto de o restaurante ter reservado uma sala só para nós e o esmero posto na decoração das mesas. Algumas das senhoras foram no fim presenteadas com os arranjos de flores que constituíam os centros das mesas.
De seguida e já com um pequeno atraso dirigimo-nos a pé  até aos Paços do Concelho onde fomos recebidos, no Salão Nobre, pelo Sr. Presidente da Câmara –Dr Joaquim Ramos. Uma simbólica troca de prendas entre o organizador do evento e o Sr. Presidente perpetuou esta nossa visita à vila de Azambuja.
Seguiu-se a parte cultural, mais uma vez a cargo do nosso amigo e já caminhadeiro honorário, o historiador Dr José Pereira que de uma forma brilhante nos  guiou, numa viagem através de séculos, pelo monumento mais importante da Azambuja - a Igreja Matriz. No final da visita, foi também entrgue ao Caminhadeiro honorário Dr. José Pereira, um troféu dos Caminhadeiros, como reconhecimento da sua disponibilidade e paciência demonstrada em nos acompanhar nas visitas a este concelho.
Com o dia já a terminar partimos, para dar cumprimento à última parte do programa, o chá, com que encerramos a jornada caminhadeira. Os organizadores fizeram questão que o mesmo tivesse lugar na sua casa, porque tinham duas datas a celebrar, as quais tinham ocorrido entre a última caminhada dos trilhos da Archeira e esta: -o Organizador e escriba tinha acabado de entrar na sua sétima década e o casal celebrava os seus 43 anos de vida em comum. Para o efeito, lá havia o bolo de anos, tendo os organizadores ficado muito sensibilizados com a oferta dos caminhadeiros, - uma colectânea de fotografias efectuadas durante as caminhadas-  e com a oferta da Graça Penedo de um par de chávenas de café, pintadas à mão por ela própria.
Ainda houve oportunidade para os caminhadeiros-mor darem informações sobre a primeira caminhada especial da época, que terá lugar na Serra de Estrela, no primeiro fim de semana de Abril.
Já com a noite instalada demos por encerrada mais esta jornada de convívio e despedimo-nos até ao cabo Espichel, onde o António Pires e o Manuel Reis farão o papel de anfitriões.
Resta-me agradecer as provas de carinho e amizade com que nos brindaram e congratular-me com a pujança do grupo que está cada vez mais forte.

Saudações Caminhadeiras,

Carmen e Octávio Firme

domingo, 10 de fevereiro de 2013

*** CONVOCATÓRIA -12ª Caminhada da época 2012/2013 *** **** . Pelo campo da Azambuja até ao Palácio da Rainha . **** .. Dia 20 de Fevereiro

Convocam-se os caminhadeiros para aquela que será a 12ª caminhada da época.

Desta vez o percurso será TOTALMENTE PLANO pela lezíria da Azambuja com previsão de bom tempo.

O percurso é muito fácil, a sua extensão é um pouco maior que o habitual.

A concentração será às 09.15, no parque do Hotel OURO NEGRO, mesmo à entrada da AzambujaPara quem vem do Sul, o melhor é sair da A1 na saída do Carregado e fazer o resto do percurso na EN3 - direcção Azambuja, Cartaxo, Santarém. O Hotel está bem visível, à direita,  antes da primeira rotunda da Azambuja, por detrás da gasolineira com o mesmo nome.

Como de costume, as vossas presenças deverão ser confirmadas até ao final de segunda-feira, dia 18.

Contamos com a presença de todos para mais esta jornada.

Saudações caminhadeiras

Octávio Firme    

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

11ª Caminhada - Época 2012 / 2013 - Trilhos da Archeira - Dia 06 de Fevereiro




Albuns de Fotos
Luís Martins
Fortunato de Sousa
Lúcio Libânio
Carlos Evangelista
Data do Encontro: 06/02/2013
Local: Furadouro-Trilhos da Archeira
Percurso: 10, 000 kms - 02: 30 Horas
Caminhantes: (37) Angelina Martins; António Bernardino; António Clemente; António Pires; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos Nunes; Carmen Firme; Fátima Libânio; Fortunato Sousa; Gilberto Santos; Graça Sena; Guilherme Statter; Greta Statter; João Costa; João Duarte; Lina Fernandes; Lúcio Libânio; Luís Fernandes; Luís Martins; Luísa Clemente; Luísa Gonçalves; Lurdes Clara; Manuel Garcia; Manuel Pedro; Maria do Céu; Manuel Reis; Margarida Graça; Miguel Cardoso; Nela Costa; Octávio Firme; Odete Vicente; Rogério Matias; Teresa Palma; Virgílio Vargas; Vitor Gonçalves; Zé Clara.
Organizador: Angelina Martins / Luís Martins (colab. V.Gonçalves)
Almoço: Restaurante ‘O Camelo’ (Tel: 261.981.738)
Próxima Caminhada: 20/ 02 / 2013 – (Carmen Firme / Octávio Firme)

Reportagem: Mais uma vez este nosso grupo mostrou que nada o derruba nem atemoriza, contra ventos e gigantes, quais D. Quixotes Lusitanos, e aqui vamos nós, intrépidos e valentes, para o que der e vier. Assim, uns mais madrugadores, outros quase à hora, mas pontuais como de costume, lá nos encontrámos todos e nem o pouco apelativo nome do lugar (Furadouro, freguesia de Dois Portos, Torres Vedras), que estes organizadores se lembraram de escolher, tirou o ânimo a este famoso conjunto. Trinta e sete Caminhadeiros compareceram à chamada, entre os quais mais três caras novas: a Fátima e o Lúcio Libânio e o Carlos Nunes. Sejam, pois, muito bem-vindos, e esperamos que voltem.
Momentos antes da partida, prevista para as 10h00, com todos devidamente enfarpelados de gorros e caxecóis, porque o vento cá em baixo era agreste, lá nos propusemos a iniciar a 11ª Caminhada desta temporada. Eis que um telemóvel toca: era o amigo Gil Furtado, que não tendo podido vir, e cuja ausência é sempre notada, não deixou de querer estar presente em espírito, para desejar uma boa caminhada e enviar um abraço para todos.
Finalmente, iniciámos a subida da serra da Archeira que, de longe, parecia bastante fácil. Puro erro! Mas que é isso de uma subidita de um quilómetro para estes audazes? Nada! O pior foi o vento que continuava nada moderado, mas bastante agreste e forte. Bem, mas pensámos que vencida a subida e conformados com o tempo, que não era famoso, conseguiríamos ter, pelo menos, a percepção de que tínhamos à nossa volta um panorama de truz. Ali, bem no alto, logo à direita da subida, pudemos observar o que resta do Forte da Archeira, um dos baluartes das Linhas de Torres. À medida que subíamos, o panorama ia-se desfraldando para nosso deleite. Apesar das condições atmosféricas, foi para todos perceptível que daqui se podia observar uma muito ampla parte da Estremadura. Devido à neblina, dificilmente era visível a serra de Montejunto, não se conseguindo ver as Berlengas, viam-se mal as torres do Palácio de Mafra, mas quase não se descortinava a serra de Sintra e a serra da Arrábida nem vê-la. Enfim, coisas de S. Pedro. E não há nada a fazer.
Não é de estranhar que, com tanto vento, nos deparássemos com um conjunto de cerca de 13 aerogeradores – e um moinho de vento de moagem tradicional que parece envergonhado perante aqueles gigantes – que são as sentinelas desta serrania. Mais à frente, no Centro de Controlo dos aerogeradores da Iberdrola, tivemos o prazer de ouvir algumas informações prestadas pelo responsável do centro, sr. Elvis Santos, que muito amavelmente se prestou a esclarecer todas as dúvidas dos caminhadeiros interessados no assunto. A oferta de bonés com o nosso logotipo foi uma forma de agradecer o simpático acolhimento e lembrar que ainda há gente que se interessa pelo seu trabalho. Continuámos a nossa caminhada tendo passado por outro forte das Linhas de Torres. Quase no final do parque eólico, avistando-se ao longe a cidade de Torres Vedras e um outro forte – o do Catefica, fez-se o percurso inverso tendo, assim, uma perspectiva um pouco diferente.
Para repor as largas energias perdidas, partimos em direcção ao ‘O Camelo’, onde fomos almoçar. Esta foi uma boa sugestão do V.Gonçalves: a variedade era bastante, o aspecto muito simpático e o sabor também esteve a contento. No final, em forma de sorteio, ainda houve três pequenas lembranças típicas da região e que calharam aos mais sortudos.
A parte cultural era uma pequena surpresa para os nossos amigos, porque saía um pouco do contexto a que estamos habituados. Sabíamos, contudo, que qualquer que fosse o assunto a nossa sede de saber ainda não nos abandonou. Correcto? No Polígono Industrial do Ameal esperava-nos o sr. André Mano, do Laboratório de Paleontologia e Paleoecologia, para nos falar dos tempos em que o tempo pouco contava, tais eram as suas dimensões. Do velhinho Paleozóico, passando pelo médio Mesozoico até ao ‘recente’ Cenozoico, de muito nos falou o nosso anfitrião: dos seus animais – os Saurópedes (herbívoros) e os Terópodes (carnívoros) – e dos ambientes em que viveram e que os condicionaram, tanto na sua vida como no seu desaparecimento. Falou-nos também, e isso foi talvez o mais importante, dos trabalhos que os elementos da Sociedade de História Natural (SHN) executam neste Laboratório, desde que tomam conhecimento da existência de fósseis ou em que iniciam prospecções, passando pelo transporte das peças até ao seu tratamento e estudo no Laboratório e de muitas outras coisas que o seu dia-a-dia comporta. Foi-nos dado observar alguns espécimes e tocar em ossos, dentes e escamas com milhões de anos. Acreditamos que tenha sido uma visita extremamente interessante – pelo tema e pela fluência e conhecimento do sr.André Mano – a quem muito agradecemos, bem como ao Dr. Bruno Silva que, desde o primeiro momento, se identificou com os nossos desejos e se prontificou a realizá-los. Como reconhecimento pela disponibilidade demonstrada, decidiu o grupo oferecer-lhes dois exemplares do nosso livro: 'O que Caminhei e Não'. A ambos um renovado 'Muito Obrigado' e a certeza de que não deixaram indiferentes os nossos Caminhadeiros ao ponto de aqui deixar, a pedido destes, o contacto da SHN:

FACEBOOK
Ainda um agradecimento suplementar ao sr. André Mano pela magnífica sugestão de visita a um armazém muito especial, na porta ao lado, e que fez as delícias dos amigos mais gulosinhos e alheios às dietas.

No pequeno Café do Polígono Industrial do Ameal, o sr. Ricardo serviu o tradicional chá e bolinhos, em jeito de aquecimento para o regresso, após o que demos por finalizado este dia Caminhadeiro, com as despedidas entre amigos e um ‘Adeus, até à Azambuja’.

Angelina Martins