Albuns de Fotos
Fortunato de Sousa
Dores Alves
Manuel Reis
Carlos Evangelista
Data do Encontro: 22/02/2012
Local: Quinta da Cardiga – Entroncamento / Golegã
Percurso: 8,8 kms; 02: 00 Horas
Caminhantes: A. Henriques; A. Pires; Armando; A. Clemente; Luísa Clemente; A. Palma; Antonieta Faria; Bernardino; Carlos Evangelista; Tina; Carlos Sales; Bina Sales; Dores Alves; Fortunato de Sousa; Luís Fernandes; Gilberto; Gil Furtado; João Duarte; João Costa; Nela Costa; José Clara; Lurdes Clara; Manuel Reis; Manuel Garcia; Margarida Graça; Rui Graça; Odete Vicente; Carmen Firme; Rogério; Vitor Gonçalves; Manuel Flôxo.
Organizador: Gilberto Santos / Nela e João Costa
Almoço: Restaurante STOP - Atalaia (Tel. 249728183)
Próxima Caminhada: 07/03/2012 – (Organiza: Vitor Gonçalves)
Fundo de Reserva: € 599,53
Reportagem: À hora aprazada o parque de estacionamento do Cemitério do Entroncamento encheu-se de carros e de gente com ar desportivo e bem disposto, contrastando com a normalidade própria de quando o mesmo parque se enche de viaturas, o que me leva a especular sobre o que terão pensado os funcionários do dito “Campo Santo ” perante a algazarra e a ausência programada de recepção a novos inquilinos.
Alguns minutos após a hora estimada de partida, demos início à caminhada rumo à Quinta da Cardiga, a qual, outrora, foi muito conhecida pelas suas produções agrícolas, com especial destaque para os azeites e vinhos vendidos em várias lojas que a quinta possuía de Lisboa, que ainda fazem parte das memórias do signatário, como referência apresentavam os seus produtos rotulados com a Cruz de Cristo dos Templários, que, segundo reza a história, aí estabelecerem um castelo que juntamente com Almourol eram pontos de vigia e defesa do Rio Tejo. À volta da torre principal do velho castelo, construído ainda antes da fundação da nação, encontra-se o palácio principal que, como toda a quinta, apresenta um abandono impossível de conceber considerando a localização geográfica privilegiada à beira do Tejo e com uma extensão de fértil planície a perder de vista ente a Golegã e a Barquinha. Rumamos ainda a São Caetano, antiga aldeia onde se alojavam parte dos empregados da quinta e que, felizmente, contrasta com o palácio, abegoarias, adegas, etc., quanto a conservação das casas e limpeza geral do lugar. Queremos aproveitar para agradecer ao CLAC do Entroncamento e especialmente ao Eng.º João Pimenta pela sua colaboração e companheirismo caminheiro.
Terminada a caminhada, seguimos para o Restaurante Stop na vizinha aldeia da Atalaia, onde previamente tínhamos encomendado os pratos típicos da época e da região para a maior parte dos caminhadeiros, arroz de lampreia e sável com açorda das respectivas ovas. A apreciação global foi genericamente boa com um pequeno senão para a açorda pobre em ovas e pouco consistente, contudo, o preço qualidade pareceu-nos razoável. Há que assinalar que no restaurante já nos esperava o Octávio Firme, em franca recuperação da sua fractura de perónio, juntamente com os seus primos da Golegã, Alda e Filipe.
Findo o repasto, a maior parte dos caminhadeiros teve oportunidade de visitar a Casa Estúdio Carlos Relvas, sita na Golegã, onde fomos recebidos pela simpática e eficiente equipa da Dra. Elsa Lourenço com especial destaque para a Dra. Cátia Fonseca, com quem agendamos a visita e que amavelmente serviu de guia a um dos grupos. Ficamos, assim, mais ricos culturalmente, com o conhecimento da excelente e pioneira obra de Carlos Relvas, do seu acervo, da magnífica Casa Estúdio e da apresentação holográfica que, manifestamente, nos leva a pensar e reflectir que a evolução tecnológica do registo de imagens só tem sido possível com a tenacidade e dedicação de pessoas, similar à de Carlos Relvas.
Após a visita, os elementos do grupo que ainda tinham disponibilidade para um pouco mais de tertúlia, dirigiram-se, a fim de tomarem o habitual chá antes do regresso aos seus lares, ao Café Central, ponto de encontro das gentes da Golegã e dos inúmeros forasteiros que por ali demandam na descoberta e nas comemorações típicas como o São Martinho ou Feira do Cavalo.
Ainda uma saudação especial ao Rui Graça, que pela 1ª vez experimentou o ambiente Caminhadeiro, e o convite para que continue a marcar presença nos próximos eventos se este não o desiludiu.
Ainda uma saudação especial ao Rui Graça, que pela 1ª vez experimentou o ambiente Caminhadeiro, e o convite para que continue a marcar presença nos próximos eventos se este não o desiludiu.
Saudações Caminhadeiras,
Gilberto Santos