Data do Encontro: 14/09/2011
Local: Herdade da ervideira
Percurso: 12, 000 kms; 02: 40 Horas
Caminhantes: Ana Banha; A. Pires; Armando; Bernardino; A. Clemente; Luísa Clemente; Carlos Evangelista; Carlos Penedo; Carlos sales; Bina Sales; Chico Pires; Dores Alves; Fortunato de Sousa; O. Firme; Carmen Firme; Gilberto; Gil Furtado; Ilda Marques; Inácio Pires; Ana Fonseca; João Duarte; Teresa Palma; Manuel Flôxo; Manuel Reis; Luís Fernandes; Luís Martins; Angelina Martins; Manuel Pedro; Odete Vicente; Rui Afonso; Irene Afonso.
Organizador: F. Sousa
Almoço: Adega da Ervideira (Tel. 266.950.010)
Próxima Caminhada: 28/09/2011 – (Odete Vicente)
Fundo de Reserva: € 180,00
Reportagem:Para a grande maioria dos Caminhadeiros presentes na ‘Herdade da Ervideira’ na passada Quarta-Feira, este foi para eles certamente o dia mais quente do ano de 2011. Não só pelo registo dos termómetros que chegou aos 39º Celsius, mas principalmente pelo esforço dispendido entre as 10 e as 14 horas percorrendo caminhos de terra batida em plena planície alentejana. O Alentejo é para todos, mas nem todos são para o Alentejo, quando dias de canícula como este abrasam aquelas terras. O organizador do evento, alentejano de sete costados, também foi surpreendido pela elevada temperatura registada nesta altura do ano e mui humildemente pede desculpa aos mais afectados pelas consequências. Na próxima época iniciaremos as actividades caminhadeiras noutra região do país onde a temperatura local nos garanta outro conforto.
Quanto à caminhada de 4, 6, 8, 9, 10 ou 11 kms, conforme o que cada um foi conseguindo resistir, só há que louvar mesmo o espírito de sacacrifício e a coragem de em princípio de época termos capacidade para suportar este esforço. Iniciámos o percurso pelas 10:00 horas, após uma breve apresentação do programa do dia a cargo da Ana Banha, jovem e simpática guia que mais habituada ao clima local sempre liderou o grupo da frente. Várias paragem à sombra das azinheiras e dos montes iam atenuando o esforço e ao mesmo tempo poder usufruir da beleza das paisagens do Alentejo. Os que iam desistindo, alguns preferiram retroceder a pé em sentido inverso até à adega de onde se tinha dado o ponto de partida. Outros mais afetados pelo cansaço, preferiram voltar nos transportes que a organização disponibilizou para o efeito. Na aldeia da Vendinha e já perto do final, houve um reencontro de todo o grupo, mas aqui só já uma minoria conseguiu chegar pelos seus próprios meios. Foi um reencontro abençoado, pois uma esplanada à sombra de frondosas árvores e as águas, sumos e cerveja fresca poderam finalmente recompôr energias e evitar desidratações.
Segui-se o almoço nas instalações da adega, onde penso eu, um cozido de grão à moda do alentejo nunca foi tão retemperador de energias como desta vez. Bons vinhos brancos, tinto e rosés produzidos na adega complementaram o repasto.
Para continuar o programa do dia, tivemos oportunidade de visitar a adega ainda em fase de final de vindima e em plena fermentação dos mostos que resultarão nos vinhos da ‘Adega da Ervideira’ do próximo ano. A descrição muito detalhada e paciente efectuada pela guia Ana Banha de toda a azáfama dos trabalhos da vindima até ao produto final, esclareceu as dúvidas dos elementos do grupo mais curiosos de como é a arte de produzir vinho no Alentejo.
Finalizámos a visita com uma prova de vinhos aqui produzidos e a compra por parte de alguns elementos do grupo que quererão em qualquer altura saborear e reviver este dia bem passado pelo frupo ‘Os Caminhadeiros’ na Herdade e Adega da Ervideira’.
Uma palavra final de agradecimento à Ana Banha pela simpatia, paciência e atitude profissional demonstrado durante toda a nossa visita, assim como aos condutores dos transportes que aliviaram o esforço do pessoal mais afectado pelo calor.
Saudações Caminhadeiras,
Fortunato de Sousa